A longa espera da Força Aérea Argentina (FAA) por novos caças supersônicos pode ter uma solução em breve. Canais de notícias da Índia levantaram especulações nos últimos dias sobre o governo argentino estar próximo de anunciar a compra de 15 caças Tejas, da fabricante indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL).
Segundo o Zee Business, o negócio pode alcançar um valor em torno de US$ 1 bilhão e a confirmação da aquisição dos aviões é esperada para esta semana. O ministro da Defesa da Argentina, Jorge Taiana, chega hoje (17) em Nova Delhi para discutir acordos de negociação e cooperação militar com a Índia.
O HAL Tejas foi um dos caças avaliados pela FAA nos últimos anos. A seleção da Argentina pela aeronave indiana, no entanto, ainda não foi confirmada por meios oficiais dos dois países.
Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
#HAL के लिए बड़ी खबर
🔸भारत-अर्जेंटीना के बीच डिफेंस डील होने की उम्मीद
🔸अर्जेंटीना के साथ 15 HAL तेजस फाइटर जेट की डील संभव
-सूत्रों के हवाले से खबर@AnuveshRath #TejasFighterJet #Argentina #DefenceDeal pic.twitter.com/IN9WV1hONQ
— Zee Business (@ZeeBusiness) July 14, 2023
Para atender um possível pedido de Buenos Aires, a HAL precisa produzir uma versão Tejas que não possua conteúdo britânico. Essa possibilidade, inclusive, já é cogitada pelo fabricante indiano.
A Argentina, que reivindica a posse das Ilhas Falkland, é vetada pela Grã-Bretanha de adquirir equipamentos militares britânicos ou que possuam tecnologias de propriedade intelectual do Reino Unido. A proibição vigora desde o fim da Guerra das Malvinas, entre os dois países, em 1982.
Devido ao veto de Londres, cerca de 50 componentes do Tejas teriam de ser adquados para os requisitos da força aérea argentina. Um desses itens é um assento ejetável, fornecida pela britânica Martin Baker – recentemente, a Armada Argentina desistiu de ativar os caças Super Étendard Modernisé por conta da ausência de assentos ejetores.
Sai Mirage, entra Tejas?
Força militar que já foi uma das mais poderosas da América Latina, a Fuerza Aérea Argentina voou com seus últimos caças supersônicos em 2015, quando aposentou os Dassault Mirage III. Com a retirada do delta francês, a defesa aérea do país trabalha desde então de forma limitada com os veteranos Mcdonnell Douglas A-4AR Fightinghawk e o FMA IA-63 Pampa, produzido localmente pela FAdeA.
O Tejas, capaz de alcançar Mach 1.6 (1.900 km/h) e projetado para múltiplas atividades, pode ser uma opção de baixo custo para a renovação da FAA. Cada unidade do caça indiano é avaliado em cerca de US$ 60 milhões e seu baixo custo operacional, devido a configuração monomotor, é interessante para a realidade argentina.
A concorrência para suprir a Força Aérea da Argentina com caças de combate se arrasta há anos. A nação sul-americana chegou a selecionar o FA-50, da sul-coreana KAI, mas a empresa desistiu do acordo após o Reino Unido proibir o uso dos assentos ejetáveis britânicos.
Considerada a proposta favorita, o grupo sino-paquistanês Chengdu-PAC ofereceu o caça JF-17 Thunder Block III à Argentina. Outra oferta foi o MiG-35 da Rússia, mas essa opção já foi descartada pelo governo argentino.
Houve também ofertas de caças F-16 usados de estoques da Dinamarca, num acordo que seria intermediado pelos Estados Unidos. Porém, nenhuma dessas conversas avançaram.
Fujitsu Siemens 19P2
Já sabem quem vai bancar essa conta, nós via BNDES.
Eu já tô esperando o chororô dos boçais dizendo que quem vai pagar é o Brasil. Quer valer quanto?
Mas, a Argentina tem esse dinheiro?
Será que o Brasil será o avalista?
A Argentina está com a economia totalmente soldada. Quem vai realmente pagar essa conta?!?
A Argentina está com a economia totalmente solapada. Quem vai realmente pagar essa conta?!?