Cinco caças navais Super Étendard adquiridos pela Argentina no início deste ano desembarcaram no país nesta quinta-feira (9), no porto de Bahia Blanca. Além das aeronaves compradas de estoques da França por US$ 12,5 milhões, o pacote também inclui peças de reposição, radares, motores reservas e um simulador de voo.
A compra dos aviões de combate foi anunciada pelo governo argentino em janeiro de 2018 durante uma visita do presidente argentino Mauricio Macri a Paris. As aeronaves são da série Super Étendard Modernisé, a versão mais recente do veterano jato projetado pela Dassault, e foram operados pela marinha da França até 2016 embarcados no porta-aviões nuclear Charles de Gaulle.
Na Argentina, os aviões serão operados pela Armada Argentina (marinha da Argentina). A compra de tais aviões foi questionada no país, que não dispõe de um porta-aviões e sobretudo pela falta de recursos para a força aérea argentina, que atualmente não possui uma aeronave com as capacidades do Super Étendard.
Veterano da Guerra das Malvinas
A Argentina é atualmente o único país do mundo que usa o Super Étendard. Ou voltará a usá-lo. Com a deterioração da situação econômica argentina nos últimos anos, o país não conseguiu manter ativa a Escuadrilla Aeronaval de Caza y Ataque, divisão da marinha argentina que operava os caças.
Os Super Étendard com as cores da Armada Argentina ganharam notoriedade durante a Guerra das Malvinas, em 1982, quando atacaram com sucesso navios britânicos com mísseis AM39 Exocet. A frota do país contava com 14 caças, entregues pela França a partir de 1979. Os argentinos também operaram o jato francês embarcado no porta-aviões ARA 25 de Mayo, desativado em 1997.
O registro mais recente da marinha argentina sobre a disponibilidade das aeronaves foi divulgado em 2014. Nessa época, foi declarado que nove Super Étendard estavam armazenados, um era usado como estrutura de instrução em solo, quatro unidades foram eliminadas (três em acidentes) e apenas um modelo era reportado como ativo, provavelmente já fora de serviço.
Os últimos caças Mirage III da força aérea argentina, também veteranos das Malvinas, foram aposentados em 2015 e não tem substitutos. A frota de jatos de combate da Argentina hoje é composta por um pequeno número de jatos Pampa, fabricados localmente, e antigos A-4 Skyhawk.
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Seria melhor para Argentina ter comprado nossos miragens seria mais lucrativos do que esses 5 caças antigos teriam mais caças dispoiveis e peças de reposição.
O negócio é reforçar conforme suas condições..o treinamento de pilotos é que não pode parar! É uma crise momentânea, onde a econômica sofre com os desmandos de governos populistas.