A Argentina e a Dinamarca celebrarão na terça-feira, 16 de abril, o contrato de aquisição de 24 caças F-16A/B MLU Fighting Falcon usados em uma cerimônia em Copenhagen.
O presidente da Argentina Javier Milei participaria da assinatura, mas mudou seus planos após o ataque de mísseis e drones iranianos à Israel, no sábado, 13.
Em seu lugar, o Ministro da Defesa, Luis Petri assinará o documento em conjunto com seu colega dinamarquês, Troels Lund Poulsen.
As duas autoridades assinaram um pré-acordo no final de março, quando Poulsen esteve em Buenos Aires. Milei, por sua vez voaria a bordo de um F-16B, de dois assentos, durante sua visita oficial, agora cancelada.
Nove anos sem caças
Caso não haja imprevistos, a assinatura do acordo de aquisição dos caças dinamarqueses colocará um ponto final em uma longa espera de quase nove anos pela substituição dos velhos Mirage III da Força Aérea Argentina.
O país aposentou seus últimos caças genuínos em agosto de 2015, mas a longa crise econômica argentina impediu que um substituto fosse logo escolhido.
Além disso, a disputa pelas Ilhas Malvinas com o Reino Unido em 1982 atrapalhou alguns potenciais acordos visto que o governo britânico não permite que equipamentos do país sejam vendidos à Argentina.
Os 24 caças F-16 de primeira geração mas atualizados serão um enorme reforço para efetivo da Força Aérea, que acompanha os países vizinhos modernizarem suas frotas de caças nos últimos anos.
Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Telegram | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Ainda assim será preciso autorização dos Estados Unidos para receber armamentos para os caças além de reformas necessárias na base aérea de Tandil, onde os F-16 serão baseados.