Dona dos quatro jatos Embraer E190 que voam na companhia aérea boliviana Amaszonas, a CDB Aviation teria pedido à Dirección General de Aeronáutica Civil (DGAC), autoridade de aviação civil do país, que suspenda a operação das aeronaves.
Os jatos, arrendados entre 2019 e 2020, são as únicas aeronaves operacionais da companhia aérea, que antes também voava com aeronaves CRJ até o ano passado.
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De acordo com relatos da imprensa local, a Amaszonas teria acumulado uma dívida US$ 12 milhões com o atraso no pagamento do leasing dos jatos da Embraer.
Dos quatro E190, dois operavam até 3 de julho, as aeronaves de registro CP-3135 e CP-3171. Um terceiro jato havia sido enviado para a sede da Embraer no Brasil em 14 de junho para serviços de manutenção enquanto o quarto avião está parado há meses em Santa Cruz.
“Total normalidade”
Em suas redes sociais, a Amaszonas, que também é conhecida como “Amas Línea Aérea”, afirmou que as informações sobre a possível interrupção dos seus serviços “não são reais e são totalmente mal intencionadas, por pessoas alheias à nossa empresa”.
A transportadora diz seguir oferecendo seus serviços com total normalidade nas rotas operadas, embora tenha alterado a programação de voos nos últimos dias.
A Amaszonas foi fundada em 1998 e começou a realizar voos charters em 2000 com aviões de pequeno porte. Em 2012, com o fim da AeroSur, a empresa aérea incorporou jatos CRJ 200 para dar inícios aos voos comerciais.
Em 2021, a empresa Nella Linhas Aéreas adquiriu 100% do capital da Amaszonas, após a empresa aérea quase falir.
No ano passado, o novo proprietário anunciou a renovação do Certificado de Operador Aéreo (AOC) e planos de substituir a frota de E-Jers por Boeing 737-800.