As armas (de verdade) do grupo Odebrecht

Ao contrário de outras construtoras alvos da Lava-Jato, atuação do grupo vai além da construção civil, que hoje também possui a maior empresa de material bélico avançado do Brasil, a Mectron
A Mectron, empresa da Odebrecht Tecnologia e Defesa, domina parte do conhecimento para produzir o míssil Exocet (Foto - MDBA Systems)
A Mectron, empresa da Odebrecht Tecnologia e Defesa, domina parte do conhecimento para produzir o míssil Exocet (Foto – MDBA Systems)
A Mectron, empresa da Odebrecht Tecnologia e Defesa, domina parte do conhecimento para produzir o míssil Exocet (Foto - MDBA Systems)
A Mectron, empresa da Odebrecht Tecnologia e Defesa, domina parte do conhecimento para produzir o míssil Exocet (Foto – MDBA Systems)

Uma das construtoras envolvidas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal e Ministério Público, a Odebrecht vê vários de seus negócios afetados pela investigação. Mas, ao contrário de outras empresas que são alvo do processo, o grupo baiano possui uma atuação que vai muito além da construção civil, ramo onde é mais conhecido. A Odebrecht possui ramificações nas áreas de engenharia de saneamento e transportes, indústrias petroquímicas e de biotecnologia, geração de energia, entre outros. Um desses “outros” mercados é justamente a indústria bélica.

O braço “armado” da Odebrecht é a “Mectron – Engenharia, Indústria e Comércio S. A”, atualmente a maior fabricante de material bélico avançado no País, com um catálogo de produtos que inclui mísseis, torpedos para submarinos, sistemas de “armas inteligentes”, recursos de comunicação militar e equipamentos aeronáuticos.

“Uma indústria nacional de defesa sólida e avançada é fator essencial para garantir a soberania do país e promover a dissuasão de atitudes externas agressivas, ainda mais no caso do Brasil, com sua grande extensão territorial e suas enormes riquezas”, explicou ao site Wagner Amaral, sócio-fundador e que, após vender o controle acionário para a Odebrecht, passou a  atuar como diretor de engenharia da Mectron.

A venda de armamentos tem envolvimento político, pois nem todos os países que produzem armas de alta tecnologia estão dispostos a oferecer seus equipamentos de defesa no mercado internacional. Os artigos podem ser copiados ou utilizados de forma inapropriada. Por conta dessa recusa, muitas nações, algumas embargadas, desenvolvem sua própria indústria bélica para suprir suas necessidades militares e para adquirir conhecimento na área.

A Mectron desenvolveu o radar que equipa a versão modernizada do avião de ataque AF-1 da FAB (Foto - FAB)
A Mectron desenvolveu o radar que equipa a versão modernizada do avião de ataque AF-1 da FAB (Foto – FAB)

“No plano estratégico, o desenvolvimento da indústria (bélica) nacional está diretamente associado ao desenvolvimento do país como um todo, na medida em que ela gera e dissemina conhecimentos avançados tecnologicamente para toda a sociedade civil, gerando divisas e empregos de alto nível”, conta Amaral. A Mectron possui atualmente um quadro com 405 funcionários, como engenheiros, físicos e matemáticos. Além disso, segundo o diretor, a empresa também faz investimentos “significativos” para ampliar a formação de seus integrantes.

Outras empresas nacionais no ramo bélico são a Imbel, Urko e Taurus, que fabricam armas de fogo e munições, e a Avibras, outra grande fornecedora brasileira que atua no ramo de alta tecnologia.

Piranha

O catálogo de produtos da Mectron é dividido em “Armamentos inteligentes”, “Sistemas de comunicação” e “Espaço”, atendendo atualmente todas as forças armadas do Brasil. Uma das especialidades da empresa, como vem sendo observado na última década, é o desenvolvimento de mísseis, como o MAA-1 “Piranha” utilizado pela Força Aérea Brasileira (FAB). O artefato é do tipo “ar-ar” (lançado de aviões) de “lançar e esquecer” (vai automáticamente em direção ao alvo após o lançamento): o sistema de orientação infravermelho segue o calor gerado pelos motores da ameaça aérea hostil.

Um míssil MAA-1 custa cerca de US$ 30 mil; Já o preço do Exocet fica próximo a US$ 200 mil (Infográfico - Airway)
Um míssil MAA-1 custa cerca de US$ 30 mil; Já o preço do Exocet fica próximo de US$ 1 milhão (Infográfico – Airway)

A empresa do grupo Odebrecht, fundada em 1991, foi contratada pela FAB em 1993 para assumir o desenvolvimento do míssil MAA-1, iniciado nos 1980 pela própria FAB e abandonado no final daquela década. Em 1994 o “Piranha” estava concluído e logo foi declarado operacional para ser utilizado nos caças F-5. O artefato atualmente também é utilizado pelas aeronaves de ataque Super Tucano e AMX.

O Piranha é um tubo metálico de 2,90 metros de comprimento que pode acelerar até 4.300 km/h por oito quilômetros e incapacitar uma aeronave hostil com a explosão de sua ogiva de 12 kg de explosivo HMX (explosivo com alto ponto de fusão) ou ciclotetrametileno-tetranitramina, uma das receitas explosivas (não nuclear) mais poderosas já desenvolvidas. O míssil não atinge o avião em si, mas sim explode muito próximo a ele, lançando fragmentos que danificam seus componentes de voo.

Um caça F-5 da FAB armado com um par de mísseis Piranha na ponta das asas (Foto - FAB)
Um caça F-5 da FAB armado com um par de mísseis Piranha na ponta das asas (Foto – FAB)

A Mectron também está desenvolvendo o MAA-1B, uma versão mais avançada do Piranha. Ainda sem previsão de lançamento, é esperado que o novo míssil atinja um grau de 80% de nacionalização com melhorias em sua capacidade de aceleração e manobrabilidade.

Exocet nacional

A Mectron, em parceria com a Avibras, detém desde 2011 parte do conhecimento para construir o devastador míssel anti-navio Exocet. O equipamento originalmente desenvolvido pela fabricante francesa MBDA Systems, teve parte de seus planos compartilhados com as empresas brasileiras. A divisão do grupo Odebrecht, por exemplo, desenvolveu os subsistemas de telemetria para as versões AM-39 e MM-40, equipamentos essenciais para a orientação do projétil. O artefato pode ser disparado a até 70 km de distância por aeronaves ou embarcações.

O Brasil tem mais experiência com o SM.39, a versão do Exocet lançada a partir de embarcações (Foto - MBDA)
O Brasil tem mais experiência com o SM.39, a versão do Exocet lançada a partir de embarcações (Foto – MBDA)

Outro poderoso míssil da Mectron é o MAR-1, arma “ar-superfície antirradiação”, um dispositivo utilizado para destruir posições de radares. O artefato de quatro metros de comprimento e 274 kg, sendo 90 kg de material explosivo (HMX), é guiado pelas emissões do radar inimigo e pode ser lançado a 60 km do alvo. O equipamento é uma das principais armas do avião de ataque AMX da FAB e também foi exportado para o Paquistão.

“Os tipos de armamentos que desenvolvemos foram definidos como imprescindíveis por nossas forças armadas. Considerando nossa condição geopolítica, não somos um país preocupado em ‘projetar poder’, mas sim ter uma capacidade de dissuasão adequada ao nosso papel no cenário regional e internacional. Por isso, grande parte de nossos armamentos são para ações de ‘defesa’, não de ‘ataque’”, analisa o diretor da Mectron.

Armas para o Gripen NG da FAB

Os novos caças Saab Gripen NG da FAB, com as primeiras entregas esperadas para 2019, terá a disposição pelos menos dois mísseis da Mectron. A aeronave poderá operar o míssil MAR-1 e o A-Darter, um projeto que está sendo realizado em parceria com a empresa sul-africana Denel Dynamics. Esse novo artefato, que já foi testado pelos Gripens da Força Aérea da África do Sul, é do tipo “ar-superfície” guiado por infravermelho.

Uma das principais características do A-Darter é sua capacidade de realizar manobras bruscas. Após ser lançado pela aeronave, o artefato pode realizar uma curva de até 180° em direção ao alvo no solo. O míssil com 3 metros de comprimento tem alcance de 20 km e pesa 90 kg.

O A-Darter também será aplicado nos caças F-5 da FAB e nos AF-1 (A-4 Skyhawk) da Marinha do Brasil.

O míssil A-Darter é um projeto da Mectron em parceria com a sul-africana Denel Dynamics (Foto - Busisness Wire)
O míssil A-Darter é um projeto da Mectron em parceria com a sul-africana Denel Dynamics (Foto – Busisness Wire)

Além dos armamentos, a participação da Mectron no programa Gripen NG contempla o fornecimento de sistemas datalink (recurso que “conecta” o avião a centrais de controle e outras aeronaves) e equipamentos de comunicação. “A Mectron ainda tem interesse em ser a empresa nacional responsável por fornecer suporte logístico completo, durante todo ciclo de vida útil da aeronave, para equipamentos como o radar e o ‘Interrogador’ (equipamento de interceptação eletrônica)”, revelou Amaral.

Mochila explosiva

Um dos produtos mais recentes da Mectron, lançado em 2009, é o míssil portátil anti-carro MSS 1.2 AC, que está em fase de avaliação por tropas do exército e marinha do Brasil. O “kit” com lançador e o míssil de 1,5 metros pesa apenas 15 kg e pode ser carregado por um soldado. A arma pode destruir um veículo (com blindagem leve) a até 3,2 km de distância com precisão. O artefato segue um feixe de laser apontado para o alvo.

Odebrecht nas profundezas

O grupo Odebrecht também trabalha no desevolvimento do primeiro submarino nuclear do Brasil principalmente por meio da divisão ICN – Itaguaí Contruções Navais. A empresa, que tem participação da francesa DCNS (do ramo de construção naval), será a responsável por produzir boa parte da nova frota de submarinos do programa “Prosub” da Marinha brasileira. O projeto prevê a construção de quatro embarcações com propulsão convencional e uma com reator atômico. Os equipamentos têm previsão de conclusão para 2023.

A Mectron também está no programa Prosub e atualmente desenvolve o IPMS (Sistema de Gerenciamento Integrado da Plataforma), um conjunto de softwares que irá gerenciar todas as operações eletrônicas do submarino nuclear.

O programa PROSUB prevê a construção de cinco submarinos, sendo um nuclear. Na imagem o submarino Tikuna da Marinha do Brasil (Foto - Marinha)
O programa PROSUB prevê a construção de cinco submarinos, sendo um nuclear. Na imagem o submarino Tikuna da Marinha do Brasil (Foto – Marinha)

As armas do submarino nuclear nacional serão “Made in Brazil”. A Mectron está desenvolvendo um torpedo de ataque, o TPNer (orientado por um sonar), que pode afundar tanto embarcações de superfície como outros submarinos. Nesse projeto, a empresa brasileira trabalha em conjunto com alemã Atlas Elektroni, que tem longa tradição da produção desse tipo de armamento.

No entanto, o Prosub também está sendo investigado no âmbito da Lava Jato por suspeitas de superfaturamento.

Outras frentes de batalha da Odebrecht

Além de armas e sistemas para o Gripen NG e submarinos, o grupo soteropolitano também produz importantes equipamentos auxilíares de uso militar. A Mectron desenvolveu o radar “SCP-01”, aplicado na versão modernizada da aeronave AMX, e subsistemas para o míssil anti-navio MAN-SUP, da Marinha do Brasil. Outro produto da empresa são sistemas de rádio militar, com softwares especiais de produção nacional.

A Odebrecht está até no espaço. A empresa desenvolveu em parceria com cientistas chineses uma série de componentes dos satélites de comunicação CBERS 3 e 4, que foram lançados em 2013 e 2014, respectivamente.

Já existem dois satélites de comunicação em órbita com equipamentos da Mectron (Imagem - Divulgação)
Já existem dois satélites de comunicação em órbita com equipamentos da Mectron (Imagem – Divulgação)

“O desenvolvimento e a fabricação de ‘armamentos inteligentes’ devem continuar sendo uma importante área de negócios para a Mectron, pois somos a única empresa nacional especializada neste tipo de armamento”, prevê o diretor de engenharia da Mectron, que está sob a aba da “Odebrecht Defesa e Tecnologia”, que também controla a ICN e a CBS (Consórcio Baia de Sapetiba), responsável pelo planejamento do programada Prosub.

Por enquanto, nenhuma dos armamentos ou sistemas da Odebrecht foi utilizada em combate, seja no Brasil ou pelo Paquistão que comprou mísseis anti-radar da empresa. Mas em testes, elas já provaram que funcionam.

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  1. A Odebrecht pode ate´ ter todo esse conglomerado de industrias, construtoras, etc.., .mas, foi a custa da corrupção desenfreada imposta por eles contra funcionários e políticos corruptos ávidos por propina gorda, de modo que foi por terra todo o merecimento e competência admirável, que esse grupo detinha, crescer desta maneira fica fácil, manda ate´ astronauta para lua, mas e ai? a custa do dinheiro fácil? onde as licitações são fraudulentas e que rendem bilhões e que esses bilhões na verdade saem do povo brasileiro e que na verdade também são os donos do pais, pois então que, peguem esses foguetes e enfiem bem no deles e que explodam, se o governo tiverem vergonha na cara, não compraria nem mais um figo podre deles, nada nada, nem obras nem foguetes, rojões, etc…, nada e o lula ainda por cima quer ajeitar as coisas a favor da Oderbrecht ele e´um louco, cadeia neles.

  2. E o pessoal acreditando nessa história de “luta contra a corrupção” do juiz Sérgio Moro e da Imprensa. Eta Brasilzão! País de otários mesmo…

  3. Caro Luiz, ou sr é funcionário da citada empresa e está com medo ou é funcionário mandado pelo PT. Esse comentário irresponsável só pode sair de quem tem interesse na corrupção.
    Ser gigante comprando benefios e facilidades é, no mínimo, imoral, senão desleal com os empresários sérios que não se vendem pra conseguir entrar no mercado e principalmente fazer negócios com desgoverno.

  4. Com o perdão dos editores, qualquer estúpido que tenha verbas a fundo perdido com muitos propino dutos e poderes para transitar pela alfandega pode produzir milagres afinal, no exterior existem empresas para fornecerem qualquer parte ou peças. O Brasil não possui fabricante sequer de magnétron peça chave de micro ondas.

  5. PSDB, mídia , judiciário tucano corrupto estão a todo custo querendo destruir essas empresas que estão tentando desenvolver o Brasil. Essa é a verdade. E tudo com apoio externo. Porque no caso a Odebrecth está na área militar desenvolvendo tecnologia nacional e junto a educação nesse país. Só idiotas falam que investir em programas militares e espaciais não é investir em educação, saúde e etc. Tudo está interligado. Nenhum país grande no mundo se desenvolveu sem investir pesado em programas militares e espaciais, o reflexo positivo é que o país como um todo se desenvolve principalmente áreas como educação e outras tantas. O que procura a Lava Jato é impedir esse desenvolvimento com a falsa tese de combate a corrupção. Porque ele o juiz pau mandado da Globo e dos Américanos e tucanos não investiga as obras dessas empreiteiras em São Paulo nos governos do PSDB ? São tudo obras superfaturadas com milhares de aditivos e lógico se usada a mesma tese, as doações para o PSDB dessas empresas são frutos de propina. Ou seja é tudo a mesma sopa, mas o tratamento dado para o PSDB por parte de Moro e da Engana a Jato é outro, o de enganar idiotas úteis e de quebra, quebrar o Brasil. Para os imbecis que apóiam a farsa a jato estudem os casos de outros países, por exemplo da empresa gigante americaa chamada Lockheed e seus escândalos. Vejam que o judiciário americano não quebrou a Lockheed porque ela é estratégica para os EUAs , lá o judiciario não entrega o país para empresas estrangeiras tomarem o lugar das Américanas, lá o judiciário corretamente nacionalista pune os agentes que cometeram erros e preservam as empresas. No bananão e seus entreguistas verdilhões da pátria, os que são contra o Brasil, os do PSDB/DEM ,grande mídia e judiciário, desmoralizar, quebram as empresas, prendem os empresarios brasileiros , e aqueles que ousaram tirar esse Brasil da idade da pedra. Triste nação, triste população de idiotas manipulados pelo partido da imprensa golpista, sonegadora , corrupta, triste judiciario fraco, seletivo, traíra, sujo , corrpto, triste país de coxinhas revoltados que se revoltam para defender os que colocam o Brasil de joelhos ,os que verdadeiramente roubam sonegam e que em 500 anos transformaram o Brasil num país desigual , dependente, subdesenvolvido de terceiro mundo. Continuem a apoiar o PSDB e a odiar o PT que logo vocês vão ver o PSDB roubar o Pré sal da saúde e da educaçào, lei que o PT fez e que o PSDB quer mudar, via projeto de José bandidão Serra , acabando com o controle do pre sal da Petrobrás e do Brasil ao regime de privatização, quebra e roubo do petróleo, entregando tudo sem retorno algum, para a Chevron e outras multinacionais do petróleo que estão fazendo de tudo para tomar o controle das jazidas para eles.

  6. o problema que alguns idiotas que se dizem brasileiros, não conseguem enxergar , é que muitos fazem a mesma coisa e não agregam nada para país. O que vocês queriam seus panacas? que eles pegassem dinheiro a 10% ao mes pra desenvolver tecnologia, enquanto os americanos pegam dinheiro de graça imprimindo dólar como reserva de valor. Aí sim é que é fácil!! aí vem vocês pagar pau sugerindo que eles sim tem mérito.

  7. O em vez de se preocupar com armas para combate,Deveria dar muita atenção para educação das crianças e joves do brasil.

  8. Com a grana que este pessoal consome é fácil fazer um misselco de quinta categoria…Com o dinheiro nosso que o governo gasta com estas firmas; eu montaria um grupo que faria porta avião voar…fabricaria um planeta…longe desses grupos….que somente nos sugam…

  9. Não se iludam meus caros conterrâneos. Toda essa operação protagonizado pelo novo herói global, o sr. Sérgio Moro e o sr. Janó, serviu para desmontar tudo o que estava sendo construído nesse país em termos de tecnologia e desenvolvimento 100% nacional.
    Desde minha gestão, onde fui surrupiado do poder pelas mesmas raposas que hoje se travestem de salvadores da pátria, o Brasil era alvo de constantes investidas do império americano. 20 anos se passaram, e o mesmo ímpeto imperialista permanecem ávidos em abocanhar qualquer gestão que pretenda alçar o país rumo ao posto de potência sul americana.
    Deixo claro que enquanto o Brasil for gerido por uma corja maldita, alimentada por uma única empresa de mídia interna (leia-se globo),esta que governa o povo de forma indireta, o Brasil vai ser sempre, como já dizia o legião urbana, uma piada no exterior

  10. propina, cartel e caixa 2 faz parte organica do capitalismo em qualquer parte da terra . Mas o MP dos Estados Unidos jamais deixou sua empresas serem destruídas e se a odebrecht fosse americana prenderia quem tivesse que prender e fortaleceria a empresa ainda mais para conquistar mercados externos como fez Lula . Este combate a corrupção no Brasil só foi possivel com as leis propostas pelo PT e sancionadas por Dilma que deram condições essenciais de investigar empresas com o instrumento da delação premiada. Traidores , espiões ( veja no site da cia como é fácil ser espião) do tipo Moro( homenageado nos eua) que se prestaram a vassalagem de utilizar o arcabouço legal para tentar destruir empresas e reputações misturados aos bandidos que existem em todos os lugares utilizando vazamentos seletivos e apoio da imprensa golpista – PIG. Não vai ter golpe , vai ter luta.

  11. Amigos, não podemos confundir as coisas. Se executivos da empresa cometeram crime, devem ser punidos exemplarmente, conforme prevê a lei. Mas a expertise da Odebrecht, principalmente em engenharia pesada e tecnologia, é reconhecida mundialmente e agrega imenso valor para vários seguimentos do setor produtivo brasileiro. Políticos e executivos corruptos tem que ser julgados e condenados com os rigores da lei, mas empresas como a Odebrecht e Petrobrás, por exemplo, têm que ser preservadas a todo custo.

  12. Mérito ao que de bom essa companha construiu ou constrói. Demérito ao modo como ela se estabeleceu com relações sub-reptícias com a corrupção. A grandeza de empreendimentos não pode ser exaltada sem considerar suas origens. A ENGESA ainda esta em funcionamento?

  13. Acredito que nossas forças armadas estejam monitorando todo este esquema e produção de armamentos bélicos e outros, pois se o governo petista puser as mãos neste material, seria o fim do Brasil liberdade, não sei o que fariam com esse material disponível ao governo brasileiro, creio eu que seria uma desgraça para o mundo inteiro.

  14. Sou partidário daqueles que pensam em preservar as empresas estratégicas de alta tecnologia para a segurança e desenvolvimento tecnológico do nosso país. Um país como o nosso com grandes potencialidades econômicas não pode prescindir de forma nenhuma de políticas públicas que conduzam o país para seu fortalecimento em todas as áreas do conhecimento científiico e tecnológico. O Brasil precisa tratar com carinho e seriedade um dos maiores problemas que emperram seu desenvolvimento; a questão educacional em todos os níveis e modalidades. Essa situação precisa ser revista urgentemente sob pena de estarmos dando um passo para frente e dois para trás, comprometendo a melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Uma tragédia social a vista.

  15. A Mectron e a Avibrás, deveriam, juntas, fomentar capital humano brasileiro qualificado para o Brasil desenvolver independentemente – assim como Estados Unidos, França, Rússia e Inglaterra – um avião militar de ataque genuímamente brasileiro. – Somente estas duas empresas podem cobiçar tal projeto.

  16. Amigos, quantas asneiras ideológicas e partidarismos pró e contra – não importa o que! Alguém lembra da Engesa? Poucos são velhos o suficiente para lembrar desse ícone da indústria bélica nacional que já produziu o EE-T1Osório o melhor carro de combate 120 mm do mundo, e que foi sufocada pelo poderio econômico e político dos EUA, em 1990. Pois bem, hoje a Mectron, do Grupo Odebrecht, a Avibras, a Embraer, a Petrobrás e outras, são empresas estratégicas de alta tecnologia e devem ser preservadas a todo custo. O “know how” adquirido por essas empresas é patrimônio do Brasil e dos brasileiros. Se executivos do Grupo Odebrecht cometeram crimes devem ser severamente punidos. Se políticos e/ou governantes cometeram crimes, igualmente devem ser severamente punidos. O Grupo Odebrecht é maior que seus executivos, assim como o Brasil é maior que seus políticos e/ou governantes. Uma empresa que produz um míssil com altíssimo grau de nacionalização, não cairá na armadilha da dependência tecnológica e econômica de terceiros, como aconteceu com a Engesa na década de 70/80. E em que pese a grave crise institucional no Grupo Odebrecht, o Grupo como instituição, no campo da engenharia pesada e da tecnologia, ainda merece o orgulho e a defesa dos brasileiros, isso é um fato. As práticas ilegais devem ser reprimidas, mas o valor agregado através do “know how” tecnológico adquirido, deve ser exaltado e fomentado. Numa análise fria e isenta, o Grupo Odebrecht, como instituição, assim como a Petrobrás, foram jogados no limbo e terão comprometidos décadas de investimento em pesquisa e desenvolvimento, coisa rara neste país de terceiro mundo, a tecnologia de extração de petróleo do pré-sal e o míssil A-Darter, foram produtos da expertise de pesquisadores brasileiros, de empresas brasileiras, com altíssimo grau de nacionalização, o que nos concede independência tecnológica, científica e educacional, sem precedentes, esse é o grande legado que deverá ser preservado, acima dos executivos, políticos e governantes, pois as pessoas passam, mas as instituições permanecem. É minha humilde opinião.

  17. empresa mafiosa que a máfia pt entregou grande parte da ind. de defesa como em tudo no Brasil e na América Latina. devia ser fechada e a diretoria presa por lesa-pátria e corrupção de governos estrangeiros com meu imposto

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