ATR entrega 1.500° aeronave em 33 anos

Fabricante controlada pelos grupos Airbus e Leonardo estreou na aviação comercial com o ATR 42
A 1.500° aeronave da ATR, um modelo ATR 72-600, foi entregue a Japan Air Commuter (ATR)
A 1.500° aeronave da ATR, um modelo ATR 72-600, foi entregue a Japan Air Commuter (ATR)
A 1.500° aeronave da ATR, um modelo ATR 72-600, foi entregue a Japan Air Commuter (ATR)
A 1.500° aeronave da ATR, um modelo ATR 72-600, foi entregue a Japan Air Commuter (ATR)

A Avions de Transport Régional, a popular ATR, celebrou no final de novembro a entrega de sua 1.500° aeronave. O modelo em questão, um ATR 72-600, foi entregue a companhia Japan Air Commuter, divisão de aviação regional da Japan Airlines (JAL), do Japão.

“Está é uma ocasião importante para a ATR e um momento de orgulho para todos os nosso colegas, passados e presentes, que contribuíram para a evolução e o sucesso desta fantástica aeronave. A ATR é referência na aviação regional e temos a ambição de desenvolver ainda mais nossa contribuição e posição desse mercado”, disse Stefano Bortoli, CEO da ATR.

A fabricante fundada em 1980 pela francesa Aérospatiale (atual Airbus) e a italiana Aeritalia (atual Leonardo) é atualmente o principal nome no mercado de aviões turbo-hélice comerciais. Desde 2010, 75% das vendas nesse segmento tem sido de aeronaves da ATR.

O primeiro avião da marca foi o ATR 42, introduzido no mercado em 1985, seguido do modelo maior ATR 72, lançado em 1988. Hoje as aeronaves da fabricante controlada pelos grupos Airbus e Leonardo voam com mais de 200 operadores em 100 países.

No Brasil, os turbo-hélices da ATR são conhecidos com as cores da companha aérea Azul (que ainda incorporou modelos da extinta Trip), que utiliza o modelo ATR 72 em rotas curtas e de menor densidade de passageiros. Outros operadores no país são as companhias Passaredo e a MAP Linhas Aéreas.

E a marca de 1.500 aeronaves alcançadas em 33 anos de mercado é apenas o começo. A previsão de mercado da ATR prevê a necessidade de mais de 3.000 aeronaves turbo-hélices nos próximos 20 anos, em parte para atender quase 3.000 novas rotas.

A fabricante baseada em Toulouse, na França, calcula que um mero aumento de 10% nos voos regionais pode contribuir com mais 5% de turistas em uma região, aumenta o PIB regional em 6% e os investimentos estrangeiros diretos em 8%. De acordo com a ATR, todos esses fatores levam a mais desenvolvimento socioeconômico nas localidade atendidas, além de gerar mais empregos.

Veja mais: Aviões turbo-hélice são seguros?

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(Thiago Vinholes)

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