A fabricante de aeronaves regionais ATR não atingiu sua meta de 40 aeronaves entregues, mas teve um desempenho positivo em 2023, como revelou a empresa nesta quarta-feira (14).
Durante o no ano passado foram entregues 36 aeronaves, uma alta de 44% em relação a 2022, quando entregou 25 aviões.
Segundo a empresa franco-italiana, o marco foi obtido em meio a “persistentes interrupções na cadeia de abastecimento, com escassez de matérias-primas e componentes atrasando a ambição do fabricante de acelerar a produção”.
Em 2023, a ATR fechou acordos de vendas para mais 40 ATR 42 e ATR 72, um incremento de 53% comparado a 2022.
Seus aviões também foram recebidos por 11 novos clientes, incluindo unidades de segunda mão.
A ATR ainda celebrou a abertura de 160 novas rotas com seus turboélices, contra 150 que haviam sido abertas no ano anterior.
Brasil é mercado promissor
A receita da empresa chegou a quase US$ 1,2 bilhão, um terço do valor obtido apenas pela divisão de serviços.
A companhia espera por mais demanda nos próximos anos oriunda de mercados como o sul e sudeste asiáticos (India, Filipinas e Indonésia) e, vejam só, o Brasil.
Nosso país tem uma frota considerável de turboélices ATR, sobretudo com a Azul Linhas Aéreas.
Nathalie Tarnaud Laude, CEO da ATR, não chegou a fazer uma previsão de entregas para 2024, mas prevê níveis semelhantes aos de 2023.
“2024 será um ano de estabilização, abrindo caminho para o crescimento futuro, e já entregamos duas aeronaves desde o início do ano, o que estabelece um ritmo promissor para o ATR”, disse ela.