Austral trocará frota de jatos da Embraer pelo Boeing 737

Companhia argentina tem hoje 26 unidades dos modelos E190 e E195, mas deve começar a substitui-los em 2018 por aviões maiores
A Austral é uma empresa subsidiária da Aerolineas Argentinas (Austral)
A Aerolíneas Argentinas opera 26 jatos E190, que foram herdados da extinta Austral (divulgação)
A Austral é uma empresa subsidiária da Aerolineas Argentinas (Austral)
A Austral é uma empresa subsidiária da Aerolineas Argentinas (Austral)

A Embraer perderá um importante cliente na América do Sul. Nesta semana o presidente da Aerolineas Argentinas, Mario Dell´Acqua, disse em entrevista coletiva que a subsidiária Austral começará a substituir seu jatos E190 e E195 da Embraer por aeronaves Boeing 737.

A razão apontada pelo executivo é o custo de operação dos aviões brasileiros. Segundo Dell´Acqua, o 737-800 tem um custo de operação 25% maior que o avião da Embraer, porém, transporta 60% mais passageiros. “Está provado que é mais econômico utilizar aeronaves de 170 lugares do que com as 90 aeronaves nas rotas que temos agora, ainda mais se considerarmos o crescimento que está ocorrendo no setor de aviação do nosso país”, disse o executivo.

A troca da frota começará já no mês que vem e por enquanto prevê apenas 12 unidades – a Austral opera 26 aviões da Embraer.

Padronização e modernização

A Aerolineas Argentinas está em meio a um processo de modernização de sua frota. A empresa tem trazido novos 737 incluindo o primeiro modelo da série Max, a mais moderna da Boeing. Além disso, passou a utilizar o Airbus A330 como principal equipamento para voos internacionais, aposentados os gastões quadrirreatores A340. Dell´Acqua revelou que a companhia argentina deve definir qual será seu novo jato intercontinental até o final de 2018. As opções estudadas são o Boeing 777 e 787 e o Airbus A350.

Veja também: Boeing e Embraer confirmam possível união de seus negócios

O novo 737 MAX da Aerolineas Argentinas foi "batizado" no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires (Divulgação)
O novo 737 MAX da Aerolineas Argentinas foi “batizado” no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires (Divulgação)

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  1. E ainda há brasileiros que defendem o Mercosul? Ora, trata-se de jogo de interesses, só isso. Claro que o que nossos vizinhos compram de nós é simplesmente mais barato do que se viesse de longe.

  2. A decisão se explica por (1) mera falta de visão estratégica por parte dos líderes da empresa. Se houver uma repressão de demanda, a empresa ficará exposta a grandes perdas, já que optará por operar aeronaves com custo maior sem tê-las ocupadas com sua máxima capacidade; e (2) deixar valer a rixa entre os dois países. Espero que esse não seja o caso, senão evidenciará, por parte do hermanos, uma burrice sem tamanho. Independente do que motiva esta decisão, a Embraer é pouco impactada.

  3. Acho que se fosse questão de rixa eles nem teriam os atuais 26 aparelhos da Embraer. Se está ocorrendo aumento de demanda a opção mais lógica é a que eles estão fazendo (Lembrando que a Embraer não tem um concorrente com essa capacidade). E outra questão importante pelo que entendi é a padronização já que a Aerolineas também está atualizando para esse modelo.

  4. Como uma boa estatal, a aerolineas argentinas, salvo engano, dá um prejuízo DIÁRIO de 2 milhões de dólares, espero q estejam dando uma dentro nessa. Se trazer um 737 moderno é melhor q trazer os embraer E2 (q são mais econômicos) , é uma questão de estratégia. Eu creio q a economia mundial vai levar um tombo mto em breve, pior q em 2008, entao acho uma decisão perigosa e ousada para o contexto.

  5. Voei em aviões Embraer nos Estados Unidos, Canadá e Europa e NUNCA no Brasil!
    Se as companhias brasileiras não o utilizam, por que reclamar dos argentinos por fazê-lo?

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