Abatida pela crise provocada pela pandemia, a Avianca teve de suspender suas operações ao mesmo tempo em que entrava com um processo de recuperação judicial nos EUA, o chamado “Capítulo 11″. A empresa, que já sofria com problemas financeiros por conta de disputas entre seus acionistas, entre eles os irmãos Efromovich, está aos poucos retomando a sua malha.
Nesta quinta-feira, 1º de outubro, foi a vez de reativar alguns voos internacionais e que incluíram São Paulo. Além da capital paulista, a Avianca também voltou a voar para Guayaquil e Quito, no Equador, Cidade do México, Miami e Nova York.
Já a partir do dia 15 de outubro, a meta é retomar as rotas para Cancún, Guatemala, La Paz, Punta Cana, Santa Cruz de la Sierra, San Salvador, Santo Domingo, Washington e Rio de Janeiro.
“Estamos muito felizes com a reabertura da operação internacional da Colômbia, que nos permitirá conectar famílias e empresas e, por sua vez, reativar a cadeia produtiva deste setor que impulsiona milhares de colombianos”, disse Anko van der Werff, Presidente e CEO da Avianca.
A frota inicial da Avianca nesse período compreende 34 aviões, entre jatos A319, A320 e o Boeing 787. Segundo o Flight Radar 24, os voos programados para Guarulhos estão sendo operados pelos A319 e também pelo Dreamliner, dependendo dos horários – são quatro frequências semanais no momento.
Também nesta quinta-feira, a companhia voltou a voar para 11 destinos domésticos, na chamada fase II de sua recuperação. Em setembro, a Avianca havia reiniciado serviços para 10 outros destinos.
Aerolíneas Argentinas amplia voos
Nesta sexta-feira, outra grande companhia aérea sul-americana, a Aerolíneas Argentinas, anunciou que passará a voar quatro vezes por semana para São Paulo em outubro. Os voos entre Guarulhos e Ezeiza, no entanto, são restritos a passageiros argentinos ou que comprovem algum vínculo no país como residência, compromisso de trabalho e presença de familiares. Até setembro esses voos especiais eram realizados apenas duas vezes por semana.
Os voos são operados pelos jatos Boeing 737-800 já que o modelo MAX segue proibido de voar. O governo argentino pretendia abrir o espaço aéreo do país em 12 de outubro, porém, a expectativa é que a suspensão seja mantida diante do elevado número de casos de COVID-19 no país vizinho.
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