A Boliviana de Aviación, companhia aérea estatal do país vizinho do Brasil, está em meio a um processo de renovação da sua frota. Em novembro, por exemplo, a empresa recebeu dois jatos, um Boeing 737-800 e um Airbus A330-200.
As aeronaves de segunda mão não chegam a ser tão novas assim já que o Boeing acumula quase 13 anos em serviço enquanto o widebody voa há quase 12 anos.
No entanto, trata-se de uma evolução para uma empresa aérea que segue voando com quatro jatos Boeing 737-300 com média de idade de 26 anos, além de alguns 737-700 não muito mais novos.
Ao menos um tipo de aeronave parece ter chegado ao fim da sua carreira na transportadora boliviana, o 767-300ER, que está sendo substituído pelo Airbus A330.
O widebody da Boeing foi por um bom tempo a principal aeronave da BoA, como também é chamada, realizando voos internacionais, sobretudo para Madri, na Espanha, e Miami, nos EUA.
Avião “fantasma”
Até o começo de 2023, a Boliviana tinha três desses jatos na frota, mas dois foram enviados em novembro para o deserto de Marana, na Califórnia, enquanto o último Boeing 767 teria sido aposentado logo em seguida, como se chegou a divulgar.
Mas como um “fantasma”, o jato CP-2881 continuou voando pela empresa aérea. Nesta terça-feira, 5, o 767-300ER pousou em Miami oriundo de Santa Cruz de La Sierra no voo OB766.
Pelos registros de voo do FlightRadar, a aeronave tem revezado com o Airbus A330-200 na rota. Em tese, o 767 de matrícula CP-2881 deverá voltar para a Bolívia na quarta-feira no voo OB767.
Os dois Boeing 767 desativados no mês passado partiram de Santa Cruz, fizeram escala em Tucson, no Arizona, antes de pousar em Marana, o que sugere que o CP-2881 deverá fazer o mesmo caminho, mas quando ainda não está claro.
A Boliviana de Aviación pode estar aguardando a ativação do A330-200 de matrícula CP-3214, o terceiro do tipo recebido pela empresa.
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A aeronave estava armazenada na Holanda desde o começo de 2023 e voou para Cochabamba em 20 de novembro.
Desde então está parada na cidade boliviana, possivelmente nos preparos finais antes de assumir o serviço e dar o merecido descanso ao Boeing 767-300.