A agência de notícias chinesa Xinhua informou nesta sexta-feira (29) que o caça furtivo (stealth) Chengdu J-20 entrou em operação com a “Força Aérea do Exército de Libertação Popular”, como é chamada a força aérea da China.
Apesar da incorporação ao arsenal chinês, segundo declarações de Wu Qian, porta-voz do Ministério da Defesa do país, a aeronave ainda segue realizando testes de voo. O J-20 é o caça mais avançado já desenvolvido na China, projetado para não ser detectado por radares – por isso também é chamado de avião “invisível”. A rede chinesa, porém, não informou quantas unidades do J-20 estão disponíveis.
Desde o início do projeto, a Chengdu Aerospace Corporation, divisão do grupo estatal AVIC, produziu oito protótipos e pelo menos 20 unidades de série do J-20, chamada pela imprensa chinesa de “obra prima” da indústria aeronáutica do país. De acordo com o raros dados divulgados pelo fabricante, o caça tem 20,4 metros de comprimento e pode decolar pesando cerca de 32.000 kg.
O J-20 é considerado um caça da chamada “quinta geração” – o F-5 da Força Aérea Brasileira, por exemplo, é um caça de terceira geração. Além de ter perfil furtivo, sabe-se que o novo avião militar chinês pode alcançar mach 2 (duas vezes a velocidade do som, cerca de 2.400 km/h), é muito manobrável e pode lançar mísseis de longo alcance.
O caça stealth chinês foi apresentado ao público somente em novembro de 2016, durante o Zhuhai Internacional Air Show. Já o primeiro voo do caça, cujo projeto foi iniciado na década de 1990, aconteceu no dia 11 de janeiro de 2011.
A China ainda mantém a maioria das informações sobre J-20 em segredo, tanto que a aeronave até hoje só foi fotografa de grandes distâncias. Mesmo quando foi revelado ao mundo, tomou-se o cuidado de manter a aeronave longe do público e da imprensa.
Aviões invisíveis
Os Estados Unidos foi o país pioneiro a dominar a tecnologia para construir aviões invisíveis aos radares, com o F-117 “Nighthawk”, projetado pela Lockheed Martin na década de 1970 e hoje já aposentado. Atualmente, o inventário de aeronaves furtivas das forças armadas norte-americanas contém os caças F-22 Raptor e F-35 Lightning II, além do bombardeiro em formato de asa voadora B-2 Spirit.
Com o anúncio da estreia do J-20, a China passa a ser o segundo país a declarar operacional um caça furtivo. Além desse modelo, a AVIC também trabalha no desenvolvimento do FC-31, outro avião de combate invisível, desta vez com características semelhantes às do F-35 – o J-20 é proposto como um concorrente para o F-22.
Outra nação que está próximo de participar deste seleto grupo é a Rússia, com o caça Sukhoi PAK-FA. A aeronave, que voou pela primeira vez em 2009, está programada para entrar em serviço com a força aérea russa a partir de 2018.
Veja mais: Como funcionam os aviões “invisíveis”
Meu Deus do céu, quanta propaganda em uma página, desanima ler os conteúdos tendo que fechar propaganda que sai do canto direito da tela, propaganda que aparece quando você está lendo, propaganda no fim da matéria, propaganda que não dá pra fechar, propaganda, propaganda, propaganda, propaganda, propaganda, propaganda…..
Concordo com o DIogo: MUITA PROPAGANDA UOL!!!!!
Sabemos que notícias tem custos, mas estão exagerando! MUITA PROPAGANDA! O texto do noticiário acaba perdido no meio de tanto banner! Vamos melhorar isso! Afinal de contas, vcs precisam sim de anunciantes, mas eles só tem sentido em um site que tem LEITORES! Se a coisa ficar quase impossível de se ler, migramos pra outros sites. Aí…
Tá. E DAÍ ? OS EUA JÁ TEM HÁ MAIS DE 50 ANOS. VÃO FAZER O QUE COM ESSA AERONAVE ? ATACAR E MATAR ? A RÚSSIA DO ABESTADO PUTIN TAMBÉM ENTRARÁ PARA O ” SELETO” GRUPO.
Infelizmente, os conhecimentos aqui são muito superficiais.Por exemplo, as 2 fotos são suficientes para ver que o J-20 mistura um tanto dos Viggen e Gripen suecos (ou do 14 Bis) colocando estabilizadores à frenrte e não atrás.A fórmula “canard” é ótima para aviões dinamicamente estáveis, pois a estabilização é obtida com acréscimo de sustentação,profundor com inclinação p!baixo) buma aeronave onde o centro de massa está a frente do centro de sustentação .As duas fotos mostram que (talvez o J-209) ora usa a configuração estável (Cl atrás do Cm ou Cg) ora dinamicamente instável (Cl à frente do Cm) talvez por transferência de combustível para a frente ou para trás.Na 2ª foto o profundor dianteiro parece levemente inclinado p/baixo, portanto dinamicamente estável. Já na 2ª foto o profundor estável , Cm e Cl nesta ordem. Já na 1ª o profundor está horizontal e o hipersustentador de bordo de ataque da asa está baixado,portanto, dinamicamente instável. Cl e Cm nesta ordem. Portanto,Thiago,Deus e o Diabo moram nos detalhes, sim?
Toda notícia que indique que o mundo está se tornando multipolar reduzindo o domínio exclusivo dos norte-americanos é bem vinda.
No caso do J-20 a parte mais interessante é seu baixo custo de produção e o fato de ter sido desenvolvido com muito maior rapidez que o avião pioneiro dos USA. Segundo se diz o Exército Azul de Hackers chineses conseguiu se apropriar de planos da aeronave que pertenciam a empresas fornecedoras da USAF.
Uma coisa é certa.Quando eu era jovem a visão que se tinha é que aviões mais e mais velozes seriam uma sopa.Caças hipersônicos coisa e tal. Acontece que os reflexos humanos não funcionam, acho que em torno de Mach 1,7. Daí para diante só computador para ajudar. Por outro lado aviões trissônicos comos os defuntos SR-71,o XB-70, esse russo T-4 usaram um material de difícil usinagem que é o titânio e um combustível o JP-& que era uma pasta que só se liquefazia a grandes altitudes .Podia se pagar um cigarro no JP-7 em terra. Para decolar exigia-se um derivado do boro, tri etil borano, que dava aquela chama verde. Lá em cima é que JP-7 começava a funcionar. Para absorver e perder calor, todos os aviões teriam de ser PRETOS, usando pois a radiação do corpo negro.Imaginem um aeroporto com todos aviões comerciais pretos…Hoje praticamente não existe jato puro, mas turbofans, com fluxo frio e quente.Servem para levar grandes cargas mas a velocidades subsônicas e menor ruído.Quando moravam em Vila Marina, São Paulo, meu quarto ficava na aerovia de aterrissagem do Caravelle da Varig. Eram turbojatos,ruído ensurdecedor que toda noite, tínhamos nosso sobressalto para depois dormir de novo e mal.Preciamos de novos sistemas de vôo e o fim dos motores de combustão interna. Parece que uns caras que não são deste mundo têm o macete. Resta saber o preço nos cobrarão por essa…”transferência tecnológica”.É . É isto que vocês estão pensando. Sinto chocá-los mas é por aí.