Um Cessna 175 consegue voar em Marte, mas com algumas condições especiais… (Ilustrações – Airway)
Aviões foram feitos para voar na Terra, onde a atração da gravidade a e atmosfera permitem que máquinas mais pesadas que o ar possam planar. No entanto, nem todos os outros planetas e corpos celestes já estudados pelo homem contam com essas características. A pergunta que fica então é: como um avião “terráqueo” se comportaria em outros mundos?
Randall Munroe, ex-engenheiro da Nasa, explicou em seu blog What if? como seria voar em outros planetas a bordo de um pequeno avião Cessna 172 Skyhawk com um motor elétrico ficcional. Para testar os diferentes cenários interplanetários, Munroe utilizou o simulador de voo X-Plane e alterou os parâmetros para replicar a gravidade e atmosfera dos diferentes planetas e corpos celestes do Sistema Solar.
O X-Plane é considerado o simulador de voo mais avançado da atualidade. O software permite simular diferentes reações que os aviões podem sofrer em cada um de seus componentes, assim como criar cenários customizados com características de gravidade e pressão atmosférica diferentes das encontradas em nosso planeta.
Nos testes realizados no game, o pequeno avião inicia o voo já a 1.000 metros de altitude e tenta continuar voando a partir desse ponto. As simulações foram realizadas somente em corpos celestes que possuem atmosfera, ponto crucial para um avião planar. Isso, por consequência, elimina a Lua e Mercúrio.
Marte
O planeta mais explorado pelo homem apresenta condições para uma aeronave poder voar, mas não da forma como o teste foi realizado por Munroe. Ao ser liberado a 1.000 metros de altitude, o Cessna não conseguiria desenvolver velocidade suficiente para ganhar sustentação e sair do mergulho mortal. Consequentemente, cairia no solo a mais de 215 km/h.
Por outro lado, se o avião fosse lançado a uma altitude de 4.000 a 5.000 metros, ele não só poderia planar no planeta vermelho como também poderia voar a mais de 600 km/h impulsionado pelo motor elétrico.
Vênus
Mesmo com a pressão atmosférica e temperatura altíssimas, o monomotor conseguiu voar bem em Vênus, o segundo planeta mais próximo do Sol. No entanto, o avião estaria em chamas a todo momento e em poucos minutos se transformaria em cinzas.
A 55 mil metros de altitude as condições são melhores, semelhantes às condições encontradas em montanhas na Terra. Mas há mais um porém: o avião precisaria de uma proteção especial para lidar com a chuva de ácido sulfúrico e formas de enfrentar rajadas de vento similares a de um furacão categoria 5, com ventos de mais de 250 km/h.
Júpiter
Segundo os testes de Munroe no X-Plane, é impossível voar com um Cessna em Júpiter. A atmosfera do maior planeta do Sistema Solar permite o planeio, mas a aeronave acabaria caindo atraída pela força gravitacional, que é fortíssima nesse mundo, e em seguida seria esmagada pela pressão como um objeto feito de papel.
Saturno
O gigante planeta cercado de anéis tem gravidade e pressão atmosférica adequadas para o voo do Cessna (equivalente a uma atmosfera terrestre). Entretanto, o frio e os fortes ventos de Saturno acabariam congelando a aeronave, que cairia no solo como um cubo de gelo.
Urano
O gigante planeta em estado gasoso apresenta condições favoráveis de gravidade e atmosfera para o Cessna poder voar, mas por pouco tempo: o vento e o frio acabariam destruindo o avião. Além disso, Munroe questionou: “por que voar em Urano se todos as paisagens são iguais?”
Netuno
Netuno é outro planeta gasoso do Sistema Solar com características que permitem ao Cessna voar, mas também por pouco tempo. Como em Urano, o avião também acabaria caindo. Ele primeiro congelaria e depois seria destruído em pedaços ainda no ar pela forte turbulência. O ex-engenheiro da Nasa ainda afirmou que seria mais interessante voar nesse mundo: “Tem algumas nuvens para você observar antes de cair”.
Titã
Até o maior satélite natural de Saturno foi testado. De acordo com os teste de Munroe, Titã possui uma atmosfera mais densa e gravidade mais fraca em relação a da Terra. Com essas características, o avião não precisaria nem de motor: uma hélice movida a pedal bastaria.
O engenheiro ainda calculou que não seria preciso nem mesmo um avião para voar em Titã: um par de asas artificiais nos braços de uma pessoa já seriam o suficiente para decolar nesse mundo. O problema é a temperatura da Lua de Saturno, sempre abaixo de -201 graus Celsius.
Fonte: Gizmag, What if?
Veja mais: Nasa prepara aeronave para explorar Marte
Naturalmente cada Aeronave é produzida de acordo com sua funcionalidade, assim como se vê nos ônibus espaciais da Nasa (propulsores especiais, um painel com o dobro do tamanho, aerodinâmica reforçada…)
Logo, para cada planeta, seria desenvolvido uma aeronave com características diferentes.
Provavelmente, sim, em alguns, pelo menos…. Só “aqui” na “nossa” Via Láctea, estima-se o n.o de planetas na casa dos trilhões! Aplique-se as leis das probabilidades. Sem falar nas outras inumeráveis galáxias… e sem falar também e ainda, no Multiverso
Na verdade se olhar de urano para terra o que vai ver é uma bola de gaz utravioleata e nada mas ou seja de muito longe tom azulado isso quer dizer que as constantes erupçoes vulcanicas os terremotos o mar sumindo isto explica a expanção das massas terrestre isso é facil de detectar é só medir os emiferios sul e norte ja terá umas mundanças alarmantes e o que se fala é aquecimento global so aprenderam isso nao vejam que os vulcôes cospem lavas na crosta o tempo todo isso causa expanção da massa mas fato é que de longe a terra é utra violeta ou seja nao veriamos a Inglaterra ou a muralha da china veriamos uma grande bola de gaz azul centilando o violeta.
Algum preconceito contra planetas anões ? Porque a simulação não foi feita em Plutão ?