A Azul Linhas Aéreas anunciou ter chegado a um acordo com grande maioria das empresas de leasing de sua frota de aeronaves. Segundo a empresa, mais de 90% do seu passivo de arrendamento foi renegociado, com prazos mais longos de pagamento e oferecimento de suas ações.
A companhia aérea ainda sofre os efeitos da queda na demanda do tráfego aéreo durante a pandemia do Covid-19, mas buscou evitar entrar em uma processo de recuperação judicial, preferindo negociar diretamente com seus credores.
“Os arrendadores representam 80% de nossa dívida bruta nominal. A celebração desses acordos demonstra um enorme sucesso em nossa abordagem. Os arrendadores reconheceram que apoiar a Azul é uma decisão empresarial inteligente que maximiza sua receita, mas ainda assim nos sentimos honrados e gratos pelo seu valioso apoio,” disse Alex Malfitani, CFO da Azul.
Desde o fim das restrições sociais, a demanda de passageiros tem crescido velozmente e a Azul tem aproveitado esse interesse para expandir sua malha de voos domésticos e internacionais – recentemente a empresa anunciou um voo diário para Paris.
Além disso, novas aeronaves foram adicionadas à frota, entre eles o Embraer E195-E2, o Airbus A320neo e o A350-900, do qual manterá cinco jatos em operação nos próximos meses.
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“Nenhuma aeronave saiu da nossa frota durante essas negociações e, na verdade, nossos parceiros nos entregaram 12 novas aeronaves adicionais nos últimos cinco meses. As negociações continuam com os arrendadores e demais parceiros, como os OEMs [fabricantes], e estamos muito otimistas de que chegaremos a acordos com todos eles”, concluiu Malfitani.
