Após enfrentar problemas com a alta do câmbio e a cadeia de suprimentos da aviação, a Azul anuncia a conclusão de negociações com arrendadores de aeronaves e credores. A companhia assegurou, como parte do acordo, um financiamento imediato de R$ 825 milhões, a ser recebido nesta semana.
Esse montante será complementado por mais R$ 1,4 bilhão após a conclusão da documentação necessária, além de outros R$ 550 milhões, com previsão de recebimento assim que todas as condições forem cumpridas.
Assim, foram renegociadas 98% de suas obrigações financeiras com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (OEMs), totalizando aproximadamente R$ 3 bilhões em compromissos revisados.
Este aporte de R$ 2,2 bilhões já formalizado representa um avanço no fluxo de caixa da empresa, com a perspectiva de ainda mais R$ 550 milhões e uma redução potencial de sua dívida em R$ 4,4 bilhões.
John Rodgerson, CEO da Azul, destaca a importância deste marco: “Este anúncio reflete o relacionamento e a confiança que nossos parceiros depositam em nós há mais de 15 anos. É uma demonstração da força do nosso modelo de negócios e da capacidade de geração de caixa da companhia. Acreditamos que isso nos coloca em posição favorável para manter nosso ritmo de crescimento.”
Expansão da frota e aumento na capacidade de voos
No horizonte de curto prazo, a Azul prevê a chegada de oito novas aeronaves ainda este ano, o que permitirá um aumento de 15% em sua oferta de assentos no último trimestre de 2024.
Com isso, a companhia se prepara para atender à alta demanda do verão brasileiro, especialmente entre 16 de dezembro e 2 de fevereiro, período em que disponibilizará 3.048 voos extras, somando mais de 43 mil voos durante a temporada, incluindo novas rotas internacionais.