A companhia aérea Azul anunciou nesta sexta-feira (1) a venda de seis jatos Embraer E195. Como explicou a empresa, o processo faz parte da “transformação da frota”. As aeronaves serão substituídas por modelos de última geração Airbus A320neo, mais eficientes no consumo de combustível e com 56 assentos adicionais comparado ao avião brasileiro, resultando em uma redução de custo por assento de aproximadamente 29% em rotas domésticas de maior alcance.
“A substituição de aeronaves de uma geração anterior por aeronaves maiores de última geração, que tem um menor consumo de combustível, é fundamental para a redução de nosso CASK (custo operacional por assento-quilômetro voado) e aumento de nossa margem nos próximos anos. Nosso objetivo é acelerar este processo ao máximo, especialmente agora que estamos enfrentando um cenário de maior volatilidade cambial e de preços de petróleo”, comentou John Rodgerson, CEO da Azul.
Os E195 negociados pela companhia estavam estacionados desde o primeiro trimestre de 2018 para serem preparados para a venda.
O plano da Azul é encerrar 2018 com um total de 20 jatos A320neo. A empresa já é o maior operador do novo jato da Airbus na América Latina, com 14 aeronaves na frota.
A importância do A320neo na frota da Azul ficou clara durante apresentação dos resultados da companhia há alguns dias no chamado “Azul Day”, evento para investidores. Na ocasião, a companhia revelou que o jato da Airbus conseguiu ampliar a rentabilidade da empresa, sobretudo em rotas de longa distância. A empresa utiliza o avião da Airbus configurado com 174 assentos.
Hoje os A320neo da Azul voam em rotas de longa distância como Campinas-Manaus, Campinas-Recife, Confins-Belém, mas também em trechos mais curtos e de alta demanda como Confins-Campinas e Santos Dumont-Campinas.
A partir de 2019, a Azul começa a receber seus primeiros E195-E2. A empresa será o primeiro operador da maior versão do jato de nova geração da Embraer, já em serviço na versão E190-E2. A encomenda da empresa é 30 aeronaves.
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Nada dura pra sempre mesmo… e pensar que o diferencial da Azul era de voar com aeronaves brasileiras “sem a incômoda poltrona do meio”… Nada contra os A320, mas voar nos Embraer é uma experiência muito mais confortável para o passageiro. Espero que pelo menos mantenha o nível dos serviços.
Eu já havia feito este comentário antes, e vou reforçar, principalmente após ver a mensagem do Daniel.
Passei a voar somente com a Azul devido ao conforto presente nas cabines das aeronaves da Embraer. Apesar da fuselagem dos Airbus serem mais largas, a inclusão da poltrona do meio definitivamente tornam os assentos extremamente desconfortáveis. Além do incômodo que isso gera.
Para as companhias aéreas isso representa uma queda de custo, o qual na prática não é repassado aos usuários. A mesma história aconteceu com o despacho de bagagens, não percebi redução nos preços. APENAS acharam uma maneira de cobrar a mais dos passageiros.
Assim, fiquei chateado e extremamente desapontado esta notícia, ainda mais sabendo que a Embraer já possui a linha E2, mais eficientes que a anterior, ou seja, a Azul não está preocupada com o nosso conforto, MAS SIM EM LUCRAR.
Outro ponto, fica por conta do número de fileiras de assentos. Se voar pela LATAM era desconfortável, imagine como vai ser pela Azul.
É verdade, mais o E-195 é antigo e pouco assentos, já o E-190-E2 é outra história. Esperar para ver se ficamos ainda coma a Embraer.
A poltrona do meio é realmente um desconforto.
Uma pena, o E 195 e seu espaço maior foi um diferencial da Azul.
Em um cenário cada vez mais competitivo e voraz como o da aviação comercial as aeronaves de corredor único e com maior capacidade de assentos, estão tirando de cena os aviões menores, e isto, mesmo entre as empresas ditas como regionais! A Embraer, com toda certeza, aumentará de forma muito significativa a carteira de pedidos dos seus jatos atualizados. A eficiência operacional e financeira desses aviões ficará comprovada a partir de mais entregas com o passar dos meses. Agora, quanto ao Brasil, possivelmente a Azul cancelará a encomenda dos 195e2, visto que visa exclusivamente o seu crescimento e distanciamento de empresa regional ( que já perdeu faz tempo ).
É uma pena pois são aeronaves super confortaveis.
Quando viajo de avião, dava preferência à Azul por causa das aeronaves majoritariamente Ejets da Embraer, lamento muito essa decisão, de agora em diante darei preferência a Gol.
Prefiro Boing do que Airbus, nunca confiei nos A320, volta e meia um despenca do céu …
Seria o caso de uma investigação, pois a empresa é de capital americano Blue Jet (que se diz brasileiro) e face a este status ganhou muitas benesses do BNDES/Embraer. Agora diz que Airbus são mais econômicos??? Aí tem treta.
Sempre preferi a Azul por voar em aeronaves nacionais, se deixam essa caracteristica se tornam mais do mesmo, infelizmente.