Os Correios e a companhia aérea Azul assinaram nesta semana um memorando de entendimento para a criação de uma empresa privada de transporte de carga. Segundo as empresas, a proposta tem “potencial para se tornar a melhor plataforma de logística para o comércio eletrônico do país”.
A criação da nova empresa ainda depende da aprovação de órgãos e instâncias reguladoras. Caso receba o sinal verde, a expectativa é que as atividades do empreendimento comecem ainda no primeiro semestre de 2018.
A nova empresa terá participação de 50,01% da Azul e 49,99% dos Correios. A expectativa do grupo é de movimentar 100 mil toneladas de cargas por ano.
Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
“A Azul é a única companhia com uma malha que liga o país, com mais de 100 destinos servidos. Os Correios estão presentes em 5.570 municípios da União, com a maior capilaridade para coleta e distribuição a partir de sua rede. Ao ter uma empresa que explore essa sinergia, mais brasileiros poderão contar com estes serviços, permitindo a eles serem ainda mais ativos no desenvolvimento de nosso País”, diz Gilberto Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
“É uma ótima oportunidade para ampliarmos nosso transporte de cargas e ganhar eficiência operacional. Somos a única empresa capaz de prestar este nível de serviço, pois somos a companhia que mais cidades serve no país. Além disso, temos forte presença em Viracopos, que já é o hub de cargas do Brasil. Sem contar com altos índices de pontualidade, fundamental para esse serviço”, afirmou Jon Rodgerson, presidente da Azul.
“Azul Cargo”
A nova empresa de transporte formada pela Azul e os Correios fará suas atividades com aeronaves 100% cargueiras, no caso modelos Boeing 737-400F (versão do 737 de passageiros convertido para transporte de cargas). Nenhuma das companhias, porém, confirma essa informação.
Veja mais: Azul lança ação “Esquenta Verão” com cerveja gratuita nos voos