Azul inicia voos de carga em aeronaves de passageiros

Primeira operação aconteceu no fim de semana após autorização da Anac para a realização do transporte de cargas fora dos porões dos aviões
O desconto da Azul na Black Friday é 20%, válido para voos com embarques em 2018 (Airbus)
Com 174 assentos, o A320neo foi autorizado pela ANAC a operar no Santos Dumont (Airbus)
Rafael Luiz Canossa
A A320neo é um dos aviões de passageiros que a Azul está usando para transportar cargas (Rafael Luiz Canossa)

A Azul realizou no último sábado, 9, seu primeiro voo transportando cargas na cabine de uma aeronave de passageiros. A viagem com um Airbus A320neo, que possui 174 assentos, partiu de Campinas (SP) rumo a Belém com sete toneladas em mercadorias no porão de carga, nos assentos e nos bins (compartimentos superiores de bagagem na cabine).

A operação foi realizada com apoio da Azul Cargo Express, a unidade de cargas da Azul, que tem hoje nove aviões dedicados exclusivamente para o transporte cargueiro. A frota da empresa a disposição para voos de carga inclui dois Boeing 737-400F (versão de carga do 737-400), dois jatos de passageiros Airbus A320, um A330, um Embraer E195 e três turboélices ATR 72.

O transporte de cargas em cabines de aviões de passageiros foi autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em abril para ajudar no combate a pandemia do novo coronavírus e agilizar o deslocamento de insumos médicos pelo Brasil.

Cargueiro provisório: cabine de passageiros do A320neo da Azul carregada com mercadorias  (Azul)

“Estamos trabalhando intensamente para atender pedidos de transporte de cargas, mesmo em meio ao momento difícil pelo qual o mundo passa. A aprovação da ANAC para o transporte de cargas também na cabine de passageiros ajuda nossa empresa a aumentar nossa capacidade de oferta, contribuindo para a eficiência da nossa entrega e a capilaridade de nossa rede. A Azul Cargo Express está pronta e preparada para continuar atendendo os clientes com as soluções customizadas que nosso negócio oferece”, diz Izabel Reis, diretora da unidade de cargas da Azul.

Veja mais: Em situação grave, Avianca pede concordata nos EUA

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  1. A expressão ‘aterramento’ poderia ser substituída por ‘paralisação’, que soaria melhor.

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