A Azul anunciou a venda de 10 unidades do turbo-hélice ATR-72-600 para a empresa de leasing Nordic Capital Aviation. O objetivo, segundo a empresa, é “reduzir sua dívida total em cerca de R$ 325 milhões”.
Cinco unidades serão repassadas ainda em 2017 e as outras cinco, em 2018. A Azul também devolverá este trimestre outros três ATR que estão sob leasing operacional. Ainda assim, a frota do turbo-hélice continuará numerosa: serão 30 aeronaves mantidas em 2018.
“Continuaremos voando com os ATR, pois eles nos ajudam a explorar novos mercados e rotas regionais. Na medida em que expandimos nossa malha, é natural que parte de nossos ATR sejam substituídos por aeronaves maiores e mais modernas. Já conseguimos identificar vários mercados que estão prontos para receber aeronaves maiores”, explicou o presidente da Azul, John Rodgerson.
A Azul pretende encerrar 2017 com 122 aeronaves e 2018 com 128 aeronaves operacionais. Em termos de assentos quilômetros voados (ASKs), a companhia espera crescer sua capacidade entre 11% e 13% este ano.
Ao mesmo tempo em que abre mão dos ATR 72, que transportam 70 passageiros, a Azul investe em aviões maiores e mais modernos. A companhia é no momento a maior operadora do Airbus A320neo, com oito exemplares. E acaba de anunciar uma encomenda de cinco unidades do novo widebody A330neo, que assumirá seus principais destinos internacionais no lugar dos seis A330-200 – a companhia optou por desistir do mais avançado e caro A350. A companhia brasileira tem ainda 10 Embraer 190 e 60 Embraer 195, base da sua frota.
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Pera aí! Nem bem começou já está endividada???