A Azul é a companhia aérea que possui a frota de aeronaves mais diversificada da aviação comercial no Brasil, operando desde modelos turbo-hélice regionais ATR 72 até o jato de grande porte Airbus A330, utilizado em voos internacionais de longo curso. Mas a empresa ainda tem mais um avião diferente “escondido” em seus hangares, o monomotor turbo-hélice Pilatus PC-12.
A empresa possui dois PC-12, adquiridos em 2013 e 2014, que servem como ferramentas de logística para aumentar a eficiência operacional. Esses aviões são responsáveis por transportar peças de reposição para aeronaves, mecânicas e tripulantes. Segundo a Azul, o uso do aviões Pilatus reduziram em mais da metade o tempo de manutenção em solo nos jatos e turbo-hélices da companhia desde que foram incorporados.
E os PC-12 da Azul são tão ativos quantos os aviões operados nas linhas comerciais. No final de 2017, os monomotores alcançaram a marca de cinco mil horas de voo. Como explica a companhia, as aeronaves de apoio somam em média cerca de 130 horas de voo mensais, o que resulta em ao menos um decolagem por dia.
Com a presença dos dois PC-12, a Azul afirma ter diminuido o índice de cancelamento de voos e elevou os indicadores de regularidade e pontualidade. De acordo com a companhia, o tempo de manutenção em solo das aeronaves modelo Airbus A330 caiu de 25 para sete horas em três anos, enquanto o prazo de manutenção na frota dos jatos Embraer, que corresponde a quase 70 aviões, diminuiu 50%, passando de dez para cinco horas entre 2014 e 2017.
“Os dois modelos monomotores são muito importantes para a frota geral da companhia, uma vez que são aeronaves de pequeno porte que chegam a todos os aeroportos e que podemos operar a qualquer momento e em qualquer rota, sempre de acordo com a demanda. Somos a única companhia do país a contar com aviões e tripulação técnica dedicada a solucionar eventos de contingência e, por conta de toda essa estrutura, temos observado excelentes resultados em nossas operações comerciais”, ressalta Flávio Costa, vice-presidente técnico-operacional da Azul.
Um dos Pilatus da Azul fica baseado no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), e o outro no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). A empresa ainda afirmou que a cada dez vezes que os PC-12 são acionados, seis delas são para dar suporte às necessidades da frota comercial. As aeronaves são operadas por 12 pilotos, que não atuam em voos comerciais da Azul.
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perfeito,somente quem tem visão pode executar um serviço assim.na aviação.Parabéns aos gestores da azul.