Azul vai voar para o Paraguai, Gol quer ir de Brasília a Bogotá

Companhias aéreas saem em busca de mais tráfego internacional usando suas aeronaves mais eficientes como o E195-E2, A320neo e o 737 MAX
Embraer E195-E2 da Azul
Embraer E195-E2 da Azul (Alexandro Dias/CC)

Menos atuantes em outros continentes do que a Latam, a Azul e a Gol estão em busca de novas rotas internacionais nas vizinhanças do Brasil.

No começo da semana, a companhia aérea fundada pelo empresário David Neeleman anunciou voos para Assunção, no Paraguai, a partir de quatro cidades brasileiras: Campinas, Curitiba, Florianópolis e Recife.

Os voos de Viracopos começarão em dezembro e terão cinco frequências semanais enquanto o Aeroporto Afonso Pena terá outros dois voos por semana. Em ambos os casos, a aeronave escolhida é o Embraer E195-E2, com 136 assentos.

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Além disso, a empresa aérea revelou que fará voos sazonais durante o verão a partir de Recife e Florianópolis, possivelmente com o Airbus A320neo.

A capital do Paraguai será o 8º destino internacional da Azul, que também voa para a Montevidéu, Punta del Este, Curacao, Fort Lauderdale, Orlando, Lisboa e Paris.

Boeing 737 MAX da Gol
Boeing 737 MAX da Gol (Gol)

Mais um voo para Bogotá

Após estrear a rota Guarulhos-Bogotá, a Gol anunciou na quarta-feira que planeja voar para a capital da Colômbia também a partir de Brasília.

O novo voo deverá ter início em 27 de outubro, disse a empresa em evento em que estiveram presentes os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro.

A Gol afirmou que está realizando os trâmites burocráticos para obter slots em ambos os aeroportos, mas não divulgou ainda qual será a frequência e horários.

O que é certo é que a aeronave a ser utilizada na rota será o Boeing 737 MAX 8, que possui maior alcance e menor consumo de combustível. As duas capitais federais estão separadas por cerca de 3.700 km.

A expansão de voos internacionais para as duas empresas significa um aumento na receita em moeda estrangeira, o que deverá ajudá-las em sua recuperação financeira após a pandemia do coronavírus.

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