Capaz de voar sem reabastecimento por mais de 10 mil km e lançar mísseis cruise hipersônicos sem ser detectado pelos radares. A descrição de uma aeronave com essas características faria pensar no B-2 Spirit, o primeiro bombardeiro stealth do mundo, ou então no novato B-21 Raider, seu sucessor, mas estamos falando do misterioso Xian H-20 que a China pode revelar ao mundo até o final deste ano. Segundo fontes militares ouvidas pelo site South China Morning Post, Pequim considera fazer a primeria aparição pública do bombardeiro stealth duranto o show aéreo de Zhuhai, que está previsto para ocorrer em novembro.
“Espera-se que o Zhuhai Airshow se torne uma plataforma para promover a imagem da China e seu sucesso no controle de pandemias – dizendo ao mundo exterior que o contágio não teve grandes impactos nas empresas chinesas da indústria de defesa”, previu a fonte do SCMP, sediado em Hong Kong.
Com o H-20, a China pretende completar sua “tríade nuclear” ao possuir mísseis balísticos, submarinos e bombardeiros capazes de ataques a longa distância. Não é por acaso que a notícia repercutiu mal em países vizinhos como Austrália, Coreia do Sul e Japão.
Evolução constante
A indústria aeroespacial chinesa tem vivido dois momentos distintos nos últimos anos. Se o desenvolvimento de aviões civis se arrasta por muito tempo e ainda não atingiu seu ápice, as aeronaves militares avançam em um ritmo veloz. A Força Aérea do Exército Popular de Libertação (PLAAF) já opera um número razoável de aeronaves desenvolvidas na China, ao lado de aviões russos fabricados sob licença.
A grande estrela dessa frota é caça Chengdu J-20, de 5ª geração e com suposta capacidade stealth. O modelo, que equivale ao F-22 Raptor dos EUA, teria entrado em serviço há cerca de um ano. A despeito de uma certa demora, o novo interceptador conseguiu superar o russo Sukhoi Su-57 e ser o terceiro caça stealth em operação no mundo.
Em compensação, a divisão estratégica da PLAAF carece há décadas de um bombardeiro eficaz. Há 50 anos, a China conta com o H-16 como seu principal vetor de mísseis, uma versão sob licença do Tupolev Tu-16, um antigo e pequeno bombardeiro soviético.
Por essa razão, a introdução do H-20 é considerada fundamental para equiparar o poderio militar chinês ao dos Estados Unidos. Até hoje, no entanto, pouco se sabe sobre o jato, que já foi imaginado por vários artistas como uma variante local do B-2, com formato de asa voadora.
Segundo relatos, o bombardeiro teria um peso máximo de decolagem de 200 toneladas e uma carga paga de 45 toneladas. Um problema comum chinês diz respeito aos motores. Assim como J-20, também o novo avião espera por um turbofan de alto desempenho ainda em desenvolvimento, mas que está atrasado.
A solução provisória apontada é o uso de motores russos ou do turbofan WS-10, projetado na China com base no motor civil ocidental CFM-56. Por essa razão, analistas apontam que os EUA não andam muito preocupados com o H-20, que teria um desempenho fraco e que não causaria ameaça às forças armadas do país. Ainda assim, melhor não duvidar no poder de superação dos chineses.
Veja também: Porque o caça stealth chinês J-20 preocupa os EUA
O certo seria dizer…”A China esta desenvolvendo duas cópias de Aviões Stealth Americanos”
Cópia ou não,os Yankees te mque temer outros países,pois se acham os donos do mundo.
A CHINA NÃO TEM KNOW HOW DE MOTORES A JATO. DESDE O INÍCIO, NA 2ª GUERRA MUNDIAL, ESSA É A PARTE MAIS COMPLEXA DOS AVIÕES A JATO. Isso acontece porque a CHINA prefere não investir em P&D, mas roubar dados, que é menos complexo e mais barato. Falta muito para a CHINA se igualar tecnicamente aos países com os quais ela pretende competir. Nada que eu tenha comprado da CHINA durou, é tudo cópia barata mesmo. As pessoas vão no preço de novo e de novo porque um farol de bicicleta CATEYE de 1600 lumens custa $200.00 e um farol chinês custa R$150,00, mas o primeiro passa de 3 anos uteis de funcionamento sem problemas, e o segundo quebra com 1 ano. Russos também tem esses problemas, mas ao contrário, eles tem know how, então tem um preço menor, mas não tão menor, e duram.