A BAe Systems assinou um contrato de cinco anos para suporte do radar ARTISAN, que equipa o Navio-Aeródromo Atlântico (NAM A140), da Marinha do Brasil.
O equipamento foi instalado no navio quando ainda era o HMS Ocean, da Marinha Real, e é considerado bastante capaz e moderno – atualmente ele é utilizado por outras embarcações britânicas como seus porta-aviões, fragatas Type 23 e os novos Type 26.
Pelo acordo, a BAe fornecerá assistência à Marinha não apenas ao radar mas também ao Sistema de Combate DNA2, com fornecimento de peças de reposição, help-desk e envio de equipes de engenharia para treinamento ao Brasil.
“A assinatura do contrato representa um relevante passo para garantir a plena disponibilidade do Sistema de Combate e do radar ARTISAN do Navio Aeródromo Multipropósito ATLÂNTICO. É um importante compromisso assumido pela BAE Systems com a Marinha do Brasil, não somente na manutenção da capacidade operacional do nosso Capitânia, mas também na transferência de conhecimento ao nosso pessoal”, afirmou o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes.
O Atlântico foi adquirido da Marinha Real em 2018 para ser o navio-capitânia brasileiro após a desativação do porta-aviões São Paulo no mesmo ano.
Em 2020, a Marinha do Brasil alterou a denominação da embarcação, então considerada um “Porta-Helicópteros Multipropósito”, para “Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico”.
Para justificar a mudança, a força alegou que “tal alteração do tipo de navio deve-se ao fato de o meio possuir a capacidade de operar em seu convés com aeronaves remotamente pilotadas bem como com aeronaves turboélice de pouso vertical”.