O Pentágono, por meio da DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) repassou mais US$ 40 milhões (cerca de R$ 190 milhões) para o programa Liberty Lifter, que pretende desenvolver uma hidroavião de carga de grandes proporções e que utiliza o efeito solo para voo em baixa altitude.
A tecnologia, semelhante aos ecranoplanos russos, dá origem a uma espécie de “barco voador”, que reúne as vantagens do voo, como velocidade elevada, com características de embarcações, como o baixo custo operacional.
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Em fevereiro, a DARPA havia selecionado duas concorrentes para o programa, a General Atomics, mais conhecida pelos drones militares como o MQ-9 Reaper, e a Orbital Sciences, uma subsidiária da Boeing.
Agora, a agência destinou mais US$ 19,5 milhões para a Orbital e US$ 21,5 milhões para a General Atomics para que elas concluam os projetos e produzam protótipos em escala real para demonstrações.
Tamanho de um C-17 Globemaster
A Aurora apresentou até aqui um conceito mais ortodoxo, com apenas uma fuselagem e uma grande asa alta levando oito motores e cauda em T. Já a Orbital partiu para uma configuração de fuselagem dupla com motores posicionados na parte superior das asas e em propulsão pusher (voltada para trás).
Os requerimentos da DARPA incluem um alcance de até 6.500 milhas náuticas (12.000 km), um teto de serviço de 10.000 pés (3.000 metros) e voo com efeito solo a até 5 pés da superfície (13 pés em condições de ondas).
A capacidade da aeronave, parecida com um cargueiro militar C-17 Globemaster, deve possibilitar o transporte de dois veículos anfíbios de combate dos Fuzileiros Navais dos EUA ou seis containers de 20 pés.
O interesse por um hidroavião com efeito solo teria surgido por conta do aumento das tensões nas regiões do Índico e do Pacífico, o que facilitaria operações anfíbias.
É cada projeto um mais feio do que o outro nesses desenhos….