O novo turboélice bimotor Cessna SkyCourier está na mira da Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave do grupo Textron Aviation foi citada como um dos projetos prioritários da Aeronáutica, em reunião realizada na sexta-feira (20) entre o Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na nota sobre o encontro, são citados como projetos prioritários “o avião de transporte multimissão KC-390 Millennium, o caça multiuso F-39 Gripen, e o C-408 (aeronave de transporte leve)”.
C-408 é a designação do SkyCourier, uma aeronave de asa alta e trem fixo que teve a primeira unidade entregue no ano passado para a FedEx.
Embora não traga detalhes, a FAB certamente vê o SkyCourier como um substituto do Embraer C-95 Bandeirante, já que ambos compartilham algumas semelhanças operacionais.
O Cessna, no entanto, é uma aeronave mais versátil, capaz de ser usada para transporte de até 19 passageiros, mas que também transporta cerca de 2.720 kg de carga.
O SkyCourier, por outro lado, é mais lento que o antigo Bandeirante, muito em função do trem de pouso fixo enquanto o avião da Embraer possui trem retrátil.
Projeto STOUT
A substituição dos Bandeirantes, aeronaves que foram entregues pela Embraer a partir do início da década de 70, é um dos principais problemas da FAB, assim como encontrar um avião de treinamento primário para o lugar do T-25 Universal.
A princípio, a Aeronáutica planejava desenvolver uma nova aeronave utilitária em parceria com a Embraer e que usaria propulsão híbrida, o chamado projeto STOUT, mas que foi cancelado pelo Comandante da Aeronáutica anterior. A fabricante brasileira ainda considera levar o projeto em frente, porém, por conta da complexidade, seu horizonte está distante.
Há também em curso o desenvolvimento do ATL-100, um rival direto do SkyCourier criado pela Desaer, uma fabricante brasileira formada por ex-engenheiros da Embraer.
A empresa pretende construir uma fábrica em Araxá, com apoio da prefeitura do município e do governo de Minas Gerais. A previsão é que a linha de montagem comece a funcionar em 2025, mas trata-se de um cronograma otimista diante do prazo bastante curto para construir um protótipo e certificá-lo.
A possível urgência em substituir parte dos Embraer Bandeirante pode explicar a classificação de prioridade dada pela Força Aérea Brasileira a uma potencial encomenda do SkyCourier. E, sem dúvida, um empurrão considerável para a imagem da aeronave, que ainda está no início da sua carreira comercial.
E porque a EMBRAER não faz um concorrente ao Skycourier? Não seria mais rápido que o Stout?
Boa noite A Todos,
Inacreditável, ler esta notícia de que a FAB, deseja substituir o Bandeirantes por uma aeronave da Cessna…!
Depois de décadas de estudos, projetos bem sucedidos, tecnologias e expertises aeronáuticas ímpares, conquistadas pela Embraer, com seus Engenheiros e Técnicos altamente especializados, eu me pergunto:
Por que comprar lá fora, um avião que temos plena capacidade de desenvolver e fabricar um modelo similar e melhor, aqui no Brasil ?
Outro ponto negativo e estranho:
Anteriormente, houve a diminuicão, de forma unilateral, do número de Aeronaves KC -390, inicialmente contratadas pela FAB, justamente quando esse modelo vem fazendo sucesso e conquistando mercados duramente disputados, em outros países… Por quê ?
As vezes me parece,que no Ministério da Aeronáutica, tem alguém “Jogando Contra o Time” …?!
Tomara que eu esteja errado !
Arlindo.
✈🇧🇷
Isso significa jogar contra o time, a Embraer não consegue fazer parecido? como está empresa vai continuar sendo a terceira empresa de avião do mundo se nem o próprio país comprar suas aeronaves?
Sempre disse que a Textron, na aviação Comercial, seria a maior concorrente da Embraer, mais ainda até que a Airbus. Agora a Textron quer superar a Embraer justamente dentro da FAB? Nossos impostos ajudando o desemprego e o desenvolvimento tecnológico do Brasil.
Isso é uma vergonha, temos capacidade para produzir aeronaves aqui, olha aí o avião da Desaer, é só investir e gerar emprego aqui, se isso se concretizar será um desserviço a nação.
A nossa indústria aeronáutica tem condições de construir o substituto do Bandeirante e outras aeronaves. E só os investidores privados brasileiros, parceiros de outras nações como a Itália, a Suécia e a Força Aérea Brasileira trabalharem em conjunto como fizeram com projetos como o KC 390, AMX, Gripen desenvolvidos no Brasil e com parceiros de outras nações.
Também podemos incentivar o modelo da Desae e incentivar que outros fabricantes nacionais e estrangeiros construam este modelo de asa alta e outros modelos no Brasil. Assim estamos criando empregos qualificados, novos fornecedores, novas tecnologias e possibilitara exportar produtos de alto valor agregado que geram novos recursos que possibilitarão a expansão deste setor de alta tecnologia no país. Não é somente a indústria aeronáutica, mas também a nossa indústria de defesa que tem que ser fortalecida, pois está é que vai garantir a soberania do país.
A FAB deveria priorizar e beneficiar os aviões desenvolvidos e feitos no Brasil ao invés de importados. Absurdos de FAB comprar os aviões americanos!
A Embraer, terceira maior fabricante de aviões do mundo , não pode construir uma aeronave substituta ao Bandeirante? Claro que pode! Vergonha e estranha atitude da FAB em considerar compra de aviões estrangeiros de baixa complexidade tecnológica. Já começaram as negociatas da corrupção?!?!!
A Embraer já declarou que o foco dela e outro, o SkyCourier está pronto e não vai precisar de tempo e dinheiro para o desenvolvimento.
Olhe quem comentou aqui: Sr Daher e Altair Engenharia. Todos envolvidos em disponibilizar Empregos de alto nível no Brasil. Impressionante o patamar de credibilidade aqui. Srs, lembra que há uns 8 meses atrás a FAB, após cancelar o Stout, o Comandante havia reclamado de custos de P&D, para novos aviões, e que agora a FAB estava livre para ir ao mercado (internacional). E a EMBRAER seria vista como simples fornecedora? É o abandono total.
Acho que o Exército deveria esperar o ATL-100, da DESAER que tem o mesmo tamanho e função. A industria nacional precisa de incentivo e uma encomenda do Exercito daria expressão internacional ao produto. Afinal, a tal BASE INDUSTRIAL DE DEFESA não pode se resumir a “discurso político”.
Gente, a EMBRAER não quer mais focar nesse tipo de aeronave, além do mais, aparentemente a FAB não vai comprar centenas de aeronaves que justifiquem a criação de um projeto novo que custaria muito dinheiro para desenvolver. A EMBRAER já está com dificuldades para vender o KC-390 Millennium que a FAB reduziu a quantidade de pedidos e apenas Portugal além do Brasil por enquanto comprou, imaginem a empresa se aventurar em um projeto novo e que custaria caro de colocar uma nova aeronave no seguimento mais saturado de opções?!
Ninguém mandou a Embraer não focar no básico e ficar delirando com avião moderno e complexo. A FAB não tem que esperar.
Já começou o desmanche da industria brasileira… Não tinha nem que mencionar interesse em outro produto estragengeiro quando temos industria capaz de fornecer o produto que a FAB precisa!!
Na minha opinião começaram a deixar a industria brasileira de lado. É tipico dessa gente de esquerda (desculpe o desabafo). É como a maioria dos comentários aqui… não tinha nem que falar em adquirir uma aeronave de fabricantes estrangeiros. É um absurdo! A industria brasileira tem produtos pra isso e capacidade mais que reconhecida!!
Guilherme, visão limitada essa sua… isso é sindrome de cachorro vira-lata.
Que absurdo!!
Mudou o governo e já começou a farra com o dinheiro 💰 público
Finalmente, a esperança da substituição do mais que defasado bandeirante!!
Vários comentários sem conhecer os detalhes. A FAB precisa pra ontem desse avião e as opções feitas no Brasil são para o futuro, esse cesnna vai ser muito útil para abastecer as tropas na Amazônia local difícil acesso e estratégico, atualmente as tropas passam por necessidades por não ter uma aviação versátil para chegar em lugares remotos, pesquisem antes de escrever bobagens.