A Alaska Airlines confirmou ter devolvido para a Boeing o 737 MAX 9 de matrícula N704AL, disse a empresa à Reuters.
Essa é a aeronave que sofreu a perda de um tampão de porta traseiro durante um voo em 5 de janeiro. Os pilotos conseguiram pousar de volta em Portland sem que houvesse feridos a bordo.
Desde então o jato de 178 assentos está estacionado no aeroporto após passar por várias investigações.
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Segundo a Alaska, o 737 MAX 9 teve seu registro trocado em nome da Boeing, mas o novo identidade não foi divulgada.
A companhia aérea disse ainda que receberá outra aeronave do mesmo tipo como substituto, além de um 737-10, variante com até 230 assentos.
O 737 MAX 9 que sofreu a ruptura do tampão de porta em voo havia sido entregue à Alaska em outubro e passou por uma inspeção na fábrica de Renton, quando supostamente funcionários não voltaram a fixar quatro ferrolhos que mantém a peça presa.
Bronca do NTSB
A revelação sobre o destino do 737 MAX 9 ocorre no dia seguinte à uma bronca feita pelo NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes), que recriminou a Boeing por ter tornado públicas informações sigilosas sobre a investigação.
Segundo o orgão de segurança, uma executiva da fabricante divulgou informações investigativas não públicas e fez especulações infundadas durante uma visita de jornalistas à Boeing.
O NTSB alertou a Boeing que isso pode levá-la a ser afastada da investigação.