Um Boeing 737 MAX 8 da companhia Sunwing Airlines, do Canadá, afundou as rodas do trem de pouso numa área de escape do Aeroporto Internacional Frank País, na província de Holguín, em Cuba. O incidente ocorreu na noite de terça-feira (29).
Segundo relato da imprensa cubana, a aeronave com registro C-GMXH saiu do espaço de taxiamento enquanto fazia uma curva para entrar na pista principal do aeroporto, minutos antes de decolar. O jato cumpria o voo SWG645 com destino a Montreal.
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Sunwing Airlines Boeing 737MAX8 (C-GMXH, built 2019) rolled off the paved part of the line-up area of runway 23 during taxi for take-off at Holguin Intl Airport(MUHG), Cuba. The right maingear of flight #WG645 to Montreal broke in the pavement and the 737 became stuck as a… pic.twitter.com/e0BvVG9E4e
— JACDEC (@JacdecNew) August 30, 2023
Com a aeronave imobilizada, o aeroporto no leste de Cuba ficou fechado por cerca de 15 horas até ser reaberto na quarta-feira (30) de manhã. Apesar da paralização, apenas três voos foram desviados para outros terminais em Cuba. O incidente agora está sob investigação.
A empresa estatal que administra os aeroportos cubanos, a ECASA, informou em nota que o trem de pouso do 737 MAX da companhia canadense sofreu um “colapso” e que o incidente “não causou ferimentos aos passageiros ou tripulantes”.
Afundamento proposital
As áreas de escape em muitos aeroportos são construídas com um pavimento de concreto mais fino por questões de segurança. Quando uma aeronave toca esse tipo de piso, as rodas imediatamente afundam no solo no intuito de frear o avião.
Uma versão mais moderna desse conceito é o EMAS (Engineered Material Arresting System/Sistema de Materiais Projetados para Retenção), como o aplicado há pouco tempo no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.