Há mais de duas décadas em serviço, o 777 tornou-se um marco para a Boeing no mercado de aviões de longo alcance. O birreator que estreou pela United Airlines em 1995 é hoje uma espécie de “pau para toda obra” das companhias aéreas internacionais. É espaçoso, transporta muitos passageiros e tem um custo de operação mais em conta que os quadrirreatores e trirreatores do passado. E é essa meta que a nova geração do jato pretende manter.
A série 777X, aprimorada com novos recursos tecnológicos trazidos pela introdução do irmão menor, o 787, teve seu pontapé inicial dado neste mês quando a primeira peça do protótipo da versão 777-9 (a primeira a entrar em operação em 2020), foi confeccionada numa nova unidade da Boeing no estado de Washington. Quase ao mesmo tempo, a 3.700 km dali, uma cerimônia pouco usual na Casa Branca reuniu o presidente Donald Trump com o Primeiro Ministro de Cingapura, Lee Hsein Loong. O assunto? A assinatura de uma encomenda de 20 unidades do Boeing 777-9 e mais 19 do 787-10 (versão mais longa) pela Singapore Airlines – num valor que pode chegar a 13,8 bilhões de dólares.
O negócio já havia sido fechado anteriormente, mas sem que o cliente houvesse sido revelado. Embora seja uma das primeiras clientes do novo 777-9 a Singapore não será a empresa lançadora, honra que deve ficar com a Emirates Airline. Mas é um tremendo sinal de confiança no jato intercontinental, que será capaz de transportar até 414 passageiros em classe mista, praticamente o mesmo que um 747-400, mas com uma economia de combustível sem precedentes.
É como se o 777X fosse a pá de cal na carreira dos aviões com mais de dois motores que antes ainda sobreviviam pela enorme capacidade de transporte. Com o início da construção do protótipo neste mês é aguardado o primeiro voo para o início de 2019. Se tudo correr bem, o 777-9 deverá entrar em operação um ano depois disso, ou seja, em 2020.
O novo 777 se diferenciará não só pela maior capacidade e alcance (14 mil km na versão -9 e 16,1 mil km na versão -8) como também pelo uso de materiais compostos em conjunto com o alumínio. Nada mal para um veterano que já teve mais de 1.500 aeronaves entregues desde junho de 1995.
Veja também: Boeing produz último 747 de passageiros
A chamada foi atropelada… leia e verás!!
Dubai pode até ser exótico, mas possui um dos aeroportos mais movimentados do mundo. Empresas como a Emirates, Singapore, ANA e outras ocupam posições de relevâncias nos transportes aéreos. Quais seriam nossas incompetências que nos impedem pelo menos participar nos top 10????
Avião é Boeing e fim de papo.
Caro Sr. Shimura;
Permita-me oferecer uma resposta simples mas certeira ao seu questionamento.
Nossas “incompetências” atendem de segundas a quartas feiras, em horários bem escassos, na cidade de Brasília. Ou ainda, em gabinetes de prefeituras e palácios de governadores espalhados pelo país todo.
Também em câmaras em todas as cidades.
Essas “incompetências” são as mais eficientes do mundo em se protegerem e em afundar todo um país.
Sendo assim, nunca estaremos em “top 10 “nenhum de coisas boas, mas fique tranquilo que estaremos sempre nos “”top 10” da esculhambação e roubalheira.
Nao estamos no meio das rotas, mas sim no fim de uma rota.
Dubai, Panama, Cingapura, Paris, Frankfurt, etc, ficam no meio de rotas movimentadas, por isso possuem vantagens.
Mais que merecido ser a Emirates (A empresa com a maior frota de 777) ser a lançadora dessa maravilha com asas!