Boeing 787 começará a voar pela Air France em janeiro

Boeing 787 Dreamliner oferece janelas mais largas, mais conforto e espaço nos assentos e deve tomar o lugar do A330 e 777 em algumas rotas
Boeing 787 da Air France
Boeing 787 da Air France (Divulgação)
Boeing 787 da Air France
Boeing 787 da Air France (Divulgação)

Um dos aviões comerciais mais modernos do mundo, o Boeing 787 Dreamliner passará a fazer parte da frota da Air France em breve, substituindo os atuais 777 e Airbus A330. A empresa anunciou no início desta semana em Paris que a aeronave realizará seu primeiro voo comercial no dia 9 de janeiro de 2017. De início, o modelo ficará responsável pela rota entre Paris e Cairo, no Egito.

O novo Boeing 787 Dreamliner da companhia francesa irá dispor de 276 lugares, sendo 30 na executiva, 21 na econômica premium e 225  na classe econômica. Entre os diferenciais, haverá w-fi a bordo, janelas 30% mais largas que em aviões convencionais e mais espaço e conforto nos assentos na classe premium econômica. Além disso, a aeronave apresenta redução de cerca de 20% no consumo de combustível e nas emissões de CO2.

Ainda de acordo com a companhia, haverá quatro voos de “boas-vindas” com a nova aeronove, que serão realizados nos dias 7 e 8 de janeiro do ano que vem em Paris, com duração de duas horas e trinta minutos.

A novidade faz parte da nova estratégia de aprimoramento de produtos e serviços da Air France, que inclui ainda serviço de bordo na Business Class que promete entregar o mesmo nível de sofisticação dos restaurantes franceses.

Sucesso após um início difícil

O 787 acumula até agosto 1.161 encomendas, segundo a Boeing, incluindo as versões 787-8, 787-9 e 787-10. Mais econômico e confortável, o jato de fuselagem larga passou a ser um diferencial nas rotas internacionais, mas sofreu por inovar em vários sentidos, com problemas técnicos sobretudo nas baterias de íon de lítio que chegavam a se incendiar.

Nenhuma companhia brasileira o utiliza até agora. Apenas os braços chileno e colombiano da Latam e Avianca, respectivamente, voam com o aparelho.

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  1. E pelo visto o 787 não vai mesmo voar nas cores de uma empresa brasileira. A Azul optou pelo A350. A LATAM Brasil também optou pelo A350 (aviões da Boeing só no lado chileno da LATAM). A Gol só voa com 737. A Avianca Brasil não tem porte para absorver uma aeronave desta envergadura. Só nos resta esperar então que mais companhias estrangeiras troquem seus aparelhos pelo 787 nos vôos para o Brasil, e isso fatalmente ocorrerá somente nos vôos para São Paulo e Rio de Janeiro. Outras cidades dificilmente verão o aparelho localmente, o que é uma pena.

  2. Completando: se teremos esta escassez de ver o Boeing 787 no país, nem vamos poder usufruir da presença do gigante A380 em nossos aeroportos… este será raríssimo por aqui.

  3. Saudações, AUD_VIX! A troca do A350 para o A330neo se refere ao pedido de aeronaves que vão para a TAP. A Azul vai operar o A350 mesmo.

  4. Só complementando o comentário anterior: a TAP cancelou o pedido de 12 A350-900 e fez um pedido de 15 A320Neo, 24 A321Neo e 13 A330-900Neo.

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