A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) oficializou no final de janeiro a contratação da Boeing Company para iniciar o programa de desenvolvimento do novo “Air Force One”, o avião presidencial dos EUA. O primeiro contrato, avaliado em US$ 25,8 milhões, é uma apresentação detalhada do projeto e seus riscos. O novo modelo será baseado no Boeing 747-800, a versão mais moderna do Jumbo.
Os EUA contam atualmente com dois jatos Boeing 747-200B na função de transporte presedencial. As aeronoves, projetadas para voarem por 30 anos, entraram em operação em 1990 e no final desta década terão alcançado o final de seus ciclos. A previsão é de que os novos aparelhos sejam incorporados entre 2019 e 2021.
Segundo dados da USAF, o custo operacional do modelo atual é de US$ 210,8 mil por hora de voo. E a cada ano esse valor aumenta.
Nas primeiras pesquisas realizadas para a troca dos VC-25A (designação militar do Air Force One), a USAF citou a possibilidade de criar o novo avião presencial a partir de aeronaves com dois motores ou até baseado do Airbus A380. O quadrimotor da Boeing, porém, venceu a proposta.
“O avião presidencial é um dos símbolos mais visíveis dos EUA em casa e no exterior”, disse a porta-voz da USAF, Deborah Lee James, em comunicado oficial. “Vamos garantir que o próximo Air Force One atenda as capacidades necessárias estabelecidas para executar a missão de apoio presidencial, refletindo o escritório do presidente”, antecipou.
Como os modelos atuais, o novo Air Force One deverá operar por mais 30 anos. “A atual frota de aviões VC-25A tem trabalhado excepcionalmente bem “, disse Deborah. “No entanto, é hora de substituí-los. As fontes de peças estão se esgotando e isso aumenta os desafios e tempo de manutenção”, completou.
“Casa Branca voadora”
O Air Force One é muito mais do que um avião de transporte executivo de grande porte, o que por si só já é algo impressionante. O Jumbo que carrega o presidente Barack Obama possui equipamentos de comunicação via satélite e até sistemas de defesa contra mísseis e radares e blindagem contra radiação. Com tantos recursos, a aeronave é chamada de “Casa Branca voadora” e em casos de guerra pode ser o posto de comando do governo americano.
O 747 presidencial dos EUA possui uma aérea interna de 370 m². Há quartos, banheiros, cozinha, sala de reunião e a cabine privada do presidente. A aeronave pode transportar cerca de 100 passageiros e trabalha com 26 tripulantes. De acordo com a USAF, o Air Force One, tem alcance de 13.000 km, que ainda pode ser estendido com reabastecimento em voo – o modelo carrega 203 mil litros de combustível, o suficiente para dar meia volta ao mundo.
O termo “Air Force One” é utilizado por qualquer avião da USAF que transporta o presidente dos EUA. No entanto, é sempre lembrando como o nome da aeronave, que oficialmente é “VC-25A”. O código é utilizado na comunicação do aparelho com torres de controle e outros aviões.
Seguindo a mesma ordem, quando o presidente dos EUA viaja a bordo de aeronaves da Marinha, a mesma é chamada de “Marine Force One”, e em aparelhos do Exército o código “Army Force One”. O Air Force One sempre voa escoltado de caças armados.
Sou amante da aviação comercial e bélica. Porém não gosto de guerras.
Voa com caças armados em espaço aéreo sob jurisdição dos EUA. Não entra nos céus de outros países ladeado por caças americanos.
Prezados, a menos que eu esteja completamente enganado, me parece que o custo por hora de voo do AF-1 esta errado, pois $200/mil/hora não pode estar correto,
Só quando tivermos o número de universidades que têm e o jeito de serem tratadas é que podemos querer dar uma opinião.
Só quando tivermos partidos políticos…. deixa pra lá.
Só quando tivermos automóveis próprios, projetados por nossa capacidade, é que…..deixa pra lá.
Só quando tivermos personalidade, quando tivermos explicando para nossos filhos o que é ser cidadão.
Gastamos, segundo a maior universidade daqui, em termos culturais, mais de duas Itaipus por dia, por acharmos que o rejeito de nossas casas, não podem ser aproveitados. Chega né….
Roberto, creio o valor esteja correto sim.
O custo esta correto
Roberto, segundo pesquisa:
“Taxpayers fork over $206,337 every hour the world’s most famous plane is in flight, according to a Freedom of Information Act (FOIA) letter obtained by the nonprofit Judicial Watch”.
Thiago, boa tarde.
Sempre que posso leio suas matérias e gosto muito, parabéns.
Você poderia algum dia fazer uma, contando a história de um Lockheed L-188 Electra II, que foi operado como aeronave executiva no Brasil, era de propriedade de Francisco “Baby” Matarazzo Pignatari, acredito que seria muito interessante a história desse aparelho.
Na foto que mostra o reabastecimento em voo (REVO) é um E-4B que está sendo “alimentado” e não o VC-25A.
Abração e sucesso sempre.
Quanto ao Lockheed L-188 Electra II, tenho muitas saudades! Fui operador na TWR de Congonhas em 1980, e nunca presenciei qualquer problema que colocasse em risco os passageiros e tripulação, extremamente seguro, pode não ter o luxo e a rapidez que os Boing’s oferecem, mas era com certeza mais confortável.