A Boeing conseguiu reduzir a diferença em entregas de aeronaves comerciais em agosto se comparado com 2023. No mês passado foram entregues 40 jatos, cinco a mais do que no mesmo mês do ano passado.
O 737 MAX, que possui uma fila enorme de espera, teve 32 jatos enviados aos clientes, dez a mais do que em agosto de 2023 e um acima de julho.
Na soma de janeiro a agosto, a aeronave de fuselagem estreita teve 198 entregas, 67 abaixo de 2023. Mas vale observar que apenas nos últimos três meses foram entregues 97 aviões ou metade do total do ano.
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Entre os widebodies de passageiros, a Boeing entregou o primeiro 787-8 do ano para a Air Tanzania, encerrando um hiato de nove meses em que o menor dos Dreamliners não era entregue a um cliente.
Além dele, foram entregues dois 787-9 e um 787-10. No ano a família tem 32 aeronaves entregues ou oito a menos do que em 2023.
Os cargueiros tiveram quatro entregas (1 767F e 3 777F) enquanto as encomendas militares (P-8 e KC-46) não tiveram qualquer entrega.
Com isso, a companhia chegou a um total de 258 aeronaves comerciais entregues até aqui, uma queda de 25% em relação a 2023.
A Boeing não tem feito estimativas sobre entregas em 2024 em virtude dos diversos problemas que enfrenta na linha de montagem.
Pedido da EL AL e da USAF
No quesito encomendas, a Boeing registrou o acordo para 20 737 MAX com a EL AL e também o pedido de dois 737-700 que serão transformados no E-7A Wedgetail, aeronave de alerta aéreo antecipado que será operada pela Força Aérea dos EUA (USAF).
De janeiro a agosto, a companhia afirma ter 250 pedidos brutos, mas apenas 122 aviões em encomendas líquidas.