A Boeing e a Airbus anunciaram na semana passada metas de contratar milhares de novos empregados em 2023. Enquanto a fabricante dos EUA pretende ter mais 10.000 funcionários, sua rival europeia vai além, mirando em preencher 13.000 novas vagas de emprego.
O otimismo envolve não apenas reforçar seus quadros em vista da necessidade de produzir mais aviões, mas também investir em novas tecnologias em meio a um processo de eliminação das emissões de carbono.
Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Além disso, há a necessidade de recuperar a força de trabalho perdida durante as demissões ocorridas durante a pandemia do Covid-19 e com isso temos uma situação favorável aos profissionais do setor aeroespacial no mundo inteiro.
15.000 funcionários novos em 2022
A Boeing passou 2022 buscando novos talentos para contratar, algo que gerou protestos de empresas de tecnologia no Brasil, cujos funcionários teriam sido assediados pela fabricante dos EUA com propostas irrecusáveis.
O movimento gerou até pedidos para que o governo brasileiro impedisse a fuga de cérebros do país, que prejudicaria os programas mais avançados na área de defesa.
De fato, a Boeing fez inúmeras contratações no ano passado, que preencheram cerca de 15.000 vagas de emprego, descontadas as aposentadorias do período. Ao todo, foram contratados 23.000 novos funcionários.
7.000 novas posições na Airbus
Já a Airbus, que contratou 13.000 pessoas no ano passado, pretende preencher 7.000 novas posições criadas em sua meta de 2023.
Um terço do recrutamento total será para jovens graduados que serão preparados para cargos de liderança. Já um quarto da nova força de trabalho será direcionada para as áreas de descarbonização, transformação digital, engenharia de software e tecnologia cibernética.
“Convidamos indivíduos talentosos de todo o mundo a se juntarem a nós em nossa jornada para tornar o setor aeroespacial sustentável uma realidade e nos ajudar a construir um local de trabalho melhor, mais diversificado e inclusivo para todos os nossos funcionários”, disse Thierry Baril, diretor de Recursos Humanos da Airbus.