A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) emitiu na última sexta-feira (10) a autorização para a Boeing retomar as entregas do 787 Dreamliner. O envio das aeronaves aos clientes estava suspenso desde 23 de fevereiro devido a preocupações com um possível problema na fuselagem do jato widebody.
No mês passado, a Boeing encontrou o que ela chamou de “erro de análise” de um fornecedor de componentes do 787 durante uma revisão de registros de certificação. O problema estava relacionado ao anteparo de pressão frontal da fuselagem do avião. Até que o fabricante apresentasse uma solução para a questão, o FAA determinou a suspensão nas entregas.
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Em comunicado, o FAA informou que a Boeing sanou todas as preocupações sobre o possível problema no 787 e com isso a pôde retomar a emissão dos certificados de aeronavegabilidade que liberam as entregas do Dreamliner. O fabricante, por sua vez, informou que não será necessário nenhuma modificação adicional na aeronave.
Está foi a terceira vez que a Boeing foi forçada a paralisar temporariamente as entregas do 787 por conta de problemas de produção. Essa parada mais recente, porém, durou menos de um mês, ao contrário das anteriores.
A última pausa nas entregas do 787 durou 15 meses. As remessas foram retomadas em agosto de 2022, quando a Boeing mantinha mais de 100 exemplares da aeronave estocados esperando a liberação da FAA. Na primeira suspensão, em 2020, as entregas foram paralisadas por sete meses.
Nova encomenda
Em tempo, a Boeing conquistou nesta segunda-feira (13) um novo pedido de cinco jatos 787 da companhia aérea Eva Airways, de Taiwan. O contrato é avaliado em US$ 1,78 bilhão.
A Eva Airways opera atualmente 10 jatos Dreamliner, sendo quatro aparelhos na versão 787-9 e seis 787-10. Com o novo pedido, a empresa asiática tem encomendado 16 unidades do avançado jato da Boeing.