A Boeing e a Delta Air Lines celebraram um acordo para 100 jatos 737 MAX 10 além de 30 opções em Farnborough nesta segunda-feira, 18. O pedido já era dado como certo há algum tempo, a despeito de a companhia aérea dos EUA ter feito várias encomendas junto à Airbus.
A Delta era a única das grandes transportadoras do país a não ter o 737 MAX em sua frota. Anos atrás, a disputa entre o 737 MAX 7 e o atual A220 acabou na Justiça, com a derrota da Boeing.
“O Boeing 737-10 será uma adição importante à frota da Delta, pois moldamos um futuro mais sustentável para as viagens aéreas, com uma experiência de cliente elevada, eficiência de combustível aprimorada e o melhor desempenho da categoria”, disse Ed Bastian, presidente-executivo da Delta.
O último Boeing recebido pela Delta foi o 737-900ER, versão de longo alcance da série NG, em 2019. O acordo entre as duas também inclui a reconfiguração interna de 29 desses jatos, com previsão de conclusão em 2025, mesmo ano em que os primeiros MAX 10 serão entregues.
Apesar do negócio com a Boeing, a Delta deverá anunciar a ampliação do pedido de jatos A220, da Airbus, nesta terça-feira.