Boeing entregou 348 aviões em 2024, incluindo um 777-300ER fabricado há cinco anos

Em dezembro foram entregues 30 aeronaves, entre eles 17 737 MAX, que teve a produção retomada no começo do mês passado
O 737 MAX 8 PS-GOL no Brasil
O 737 MAX 8 PS-GOL no Brasil (Alisson.Aviation)

A Boeing fechou 2024 com 30 aeronaves comerciais entregues em dezembro. No ano foram 348 jatos ou 180 a menos do que em 2023.

Após lidar com uma longa greve nas plantas de Everett e Renton, a planemaker retomou a produção em dezembro, ainda em um ritmo lento.

Mesmo assim, houve uma retomada de entregas do 737 MAX, que saiu de nove aviões em novembro para 17 jatos em dezembro. Houve ainda a entrega de um cargueiro 767F e um P-8A Poseidon.

A família 787 Dreamliner, que não foi afetada pela paralisação, teve nove aeronaves entregues (seis 787-9 e três 787-10).

A evolução de entregas da Boeing em 2024 (ADN)

Além disso, a Boeing encontrou um cliente para um 777-300ER que estava armazenado em Victorville, Califórnia, desde março de 2022. A
aeronave foi entregue à Ethiopian Airlines, mas não chegou a recebeu sua pintura.

737 MAX teve 260 entregas em 2024

Como esperado, as famílias de jatos comerciais tiveram um ano de queda brusca nas entregas. Cavalo de trabalho da empresa, o 737 MAX teve apenas 260 aviões entregues, 127 a menos que em 2023 (-32,8%).

A família 787 Dreamliner chegou a 51 jatos entregues, queda de 30% (73 aviões entregues em 2023). Apenas um 787-8 foi enviado a um cliente contra dez no ano retrasado.

Entregas por modelos da Boeing (ADN)

Entre os cargueiros foram entregues dez 767-300F e 13 777F, praticamente metade do total de 2023.

Os programas militares KC-46 e P-8 também não foram melhores. Apenas 13 aviões entregues contra 23 há dois anos.

777-300ER volta a ser entregue

Sem entregas desde de abril de 2022, quando enviou três aeronaves par a Thai Airways, a Boeing conseguiu negociar um 777-300ER fabricado em 2020 e que estava no deserto de Victorville, Califórnia, desde março de 2022.

A aeronave deveria ter sido entregue à China Southern Airlines, com a matrícula B-20E7. Com o início da pandemia do Covid-19, o 777 mesmo pintado foi preterido pela empresa chinesa.

O Boeing 777-300ER que estava esquecido há cinco anos (X/Erick Camara)

A Boeing então o vendeu para a arrendadora Altavair AirFinance que o repassou para a Ethiopian Airlines. O jato deixou Victorville em 10 de dezembro e entrou em serviço dois dias depois com a matrícula ET-BGG e ainda exibindo partes da pintura da China Southern.

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