A Boeing teve uma alta de 10% no número de aeronaves comerciais entregues em 2023, comparado a 2022. De acordo com dados disponibilizados pela empresa nesta terça-feira, foram enviados aos clientes 528 jatos – 23 deles para uso militar, 45 cargueiros e 460 configurados para levar passageiros.
O 737 MAX, como era esperado, liderou as entregas com 387 aeronaves, ou 3,5% a mais do que em 2022. A pequena alta ocorreu após problemas com a fabricação do jato de fuselagem estreita, que frustraram os planos da empresa.
Ainda assim, na somatória com os nove P-8A Poseidon (737-800A) entregues, a Boeing chegou a quase 400 aviões enviados, muito próxima da sua meta original.
Se o MAX teve um desempenho um pouco aquém, o widebody 787 Dreamliner se recuperou, com 73 aeronaves entregues, 136% a mais do que há dois anos e acima da meta de 70 unidades estabelecida.
Apenas em dezembro foram entregues 11 jatos, a maior parte do modelo 787-9 que no ano chegou a 40 entregas, ou quatro vezes mais do que em 2022.
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O segmento de carga ficou estável em 2023, com 45 entregas, apenas um avião a mais do que no anterior. Se manteve os mesmos 18 767-300F, a Boeing conseguiu elevar as entregas do 777F de 21 para 26 aeronaves.
Por outro lado, o 747-8F teve apenas a aeronave final entregue no começo do ano, contra cinco quadrimotores em 2022.
Confira o gráfico de entregas: