Mesmo em meio a graves problemas financeiros e de confiança de seus projetos, a Boeing assumirá a tarefa de desenvolver e produzir o F-47, novo caça de 6ª geração da Força Aérea dos EUA (USAF).
A anúncio do vencedor do programa NGAD (Next Generation Air Dominance) foi feito pelo presidente Donald Trump nesta sexta-feira, 21, ao lado do Secretário de Defesa Pete Hegseth e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General David W. Allvin.
A Boeing derrotou a Lockheed Martin, que havia produzido os dois caças mais recentes da USAF, o F-35 Lightning II e o F-22 Raptor, que será substituído pelo F-47.
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O programa NGAD vem sendo tocado há bastante tempo e a Força Aérea revelou que nos últimos cinco anos testou em voo alguns “aviões X” que “têm silenciosamente lançado as bases para o F-47”.

A Força Aérea pretendia anunciar o vencedor da concorrência em 2024, mas o então secretário Frank Kendall decidiu pausar o programa em meio a dúvidas sobre custos e o papel dessas aeronaves sofisticadas diante de mudanças na guerra aérea.
O NGAD chegou a ter o futuro colocado em dúvida, mas Kendall preferiu deixar para a administração Trump decidir qual caminho tomar.
A despeito disso, a USAF seguirá em paralelo com o desenvolvimento dos Combat Collaborative Aircraft (CCA), aviões não tripulados avançados que assumirão boa parte das missões mais críticas.
Recentemente, os dois primeiros drones de combate foram nomeados, o YFQ-42A, da General Atomics, e o YFQ-44A, da Anduril.
A USAF também garantiu que o F-47 será mais barato que o F-22 e que mais aeronaves estarão no seu inventário.
Allvin não revelou prazos para o programa, mas previu que o primeiro caça da Boeing voará ainda neste mandato de Trump.