A fábrica da Boeing em Renton, nos Estados Unidos, iniciou neste mês a produção dos primeiros componentes do jato 737 MAX 7, o “caçula” da nova geração da família 737 MAX. Segundo a programação da fabricante, as primeiras entregas da aeronave estão previstas para 2019.
Apesar de ser o menor modelo da série reformulada, com capacidade máxima de 172 passageiros, o MAX 7 será a opção com maior alcance de voo: de até 7.085 km. O primeiro operador do jato será a companhia Southwest Airlines, dos EUA, que já voa com o 737 MAX 8, introduzido no mercado em maio deste ano. Outros clientes já confirmados do modelo são a WestJet e a Canada Jetlines.
O 737 MAX 7 é projetado para ocupar o lugar do atual 737-700NG. A diferença nas dimensões entre a nova aeronave e a da geração passada é sensível (o MAX 7 ganhou mais 1,9 metro de comprimento e 1,6 m de envergadura), mas foi o suficiente para acrescentar mais duas fileiras de poltronas na cabine – ou mais 12 assentos. Ao todo, o MAX 7 tem 35,5 m de comprimento e 35,9 m de envergadura.
Já o aumento na autonomia será alcançado principalmente pela aplicação dos novos motores turbofan CFM Leap-1B, que apresentação uma redução no consumo de combustível de até 20%. Outro recurso que melhora a eficiência dos novos 737 MAX são os “sharklets”, dispositivos aerodinâmicos nas ponta das asas.
737 MAX
A nova família 737 MAX da Boeing será uma das mais variadas da história da aviação comercial. Além dos modelos MAX 7 e MAX 8, a série também será composta pelo 737 MAX 9, que voou pela primeira vez em abril deste ano e tem estreia programada para 2019, e o 737 MAX 10, versão esperada para 2020 e que será o maior 737 de todos os tempos, com capacidade para 230 passageiros.
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