Conforme já havia anunciado em dezembro do ano passado, a Boeing suspendeu no último dia 20 de janeiro a produção do 737 MAX em suas instalações em Renton, nos EUA. A fabricante tomou essa decisão em meio às incertezas sobre a recertificação necessária para aeronave voltar a voar comercialmente, o que deve ocorrer até a metade deste ano.
Principal produto da fabricante norte-americana com mais de cinco mil pedidos, o 737 MAX está aterrado no mundo todo desde março de 2019, quando ocorreu o segundo acidente com um jato da companhia Ethiopian Airlines, cinco meses após a queda do avião do mesmo tipo operado pela Lion Air, na Indonésia. As duas tragédias somadas deixaram um total de 346 mortos.
A Boeing diz que não tem planos de demitir ou dispensar trabalhadores de Renton durante a paralisação na produção do 737 MAX. A despeito do aterramento, a fabricante manteve a linha de montagem da série MAX ativa e vinha construído em média 42 aeronaves por mês, um pouco abaixo da capacidade máxima. Com o impasse sobre o retorno do avião ao mercado, mais de 400 jatos foram finalizados e permanecem estocados à espera da liberação.
Analistas preveem que a suspensão na produção do 737 MAX deve causar um duro golpe na cadeia de suprimentos da aeronave e provavelmente afetará significativamente a economia dos EUA neste ano.
A fabricante norte-americana vinha pressionando a agência de aviação civil dos EUA (FAA) para recertificar a aeronave até o final de 2019, mas os reguladores descobriram outros problemas não relacionados ao software MCAS, cujo mau funcionamento é apontado pelos investigadores como principal elemento responsável pela queda dos jatos da Ethiopian Airlines e Lion Air.
A investigação sobre os acidentes também revelou comunicações internas nas quais funcionários da Boeing zombaram e insultaram os reguladores do FAA e condenaram o 737 MAX, com pelo menos dois funcionários admitindo que não permitiriam que suas próprias famílias voassem no avião.
Quando o FAA confirmou que não iria liberar o 737 MAX até o final de 2019, a Boeing anunciou seus planos de suspender temporariamente a produção da aeronave.
O retorno do 737 MAX ao mercado vai começar pelos EUA, mas ainda não está claro quando reguladores de outros países devem autorizar os voos com a aeronave. É muito provável que a Boeing possa enfrentar mais atrasos neste ano para entregar todos os aviões armazenados, uma vez que 80% dos compradores do jato são empresas estrangeiras.
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Com a política brasileira tomando calça arriada do governo americano e saindo feliz, a anac vai sair na frente, antes mesmo da faa
Quem deu uma lida por cima no relatório preliminar do acidente sabe que não foi tudo isso que a imprensa fala.
Tivessem os pilotos agido de maneira correta um acidente teria sido evitado.
Tivesse a manutenção agido de maneira correta o outro acidente teria sido evitado.
O defeito no mcas realmente existe mas não foi determinante.
Corrobora com isso o fato de a aeronave ter voado por meses sem nenhum incidente do tipo, quiçá acidente.
O Sr Thiago Garcia, coloca todos os investigadores da FAA como se fossem principiantes no pre primário. Kkkk. Faz a critica, julga e de quebra a solução. Deve ser um grande piloto de aviões de papel. Parabéns, grande Mestre do Ar.