Pouco mais de um ano após voltar a ser autorizado a voar, o 737 já estaria motivando a Boeing a ampliar sua produção. Fontes da agência Reuters afirmaram que a fabricante pode atingir um ritmo de produção de 47 jatos por mês no final de 2023 – atualmente ele é de apenas 27 aeronaves mensais.
O plano, segundo a agência, é ampliar a produção para 31 aeronaves mensais em meados de 2022, elevar a média para 38 aviões no primeiro semestre de 2023 e atingir 47 jatos mensais no segundo semestre do ano que vem.
Ainda assim, trata-se de um patamar cinco aviões inferior ao estabelecido no início de 2019, pouco antes de o 737 ser aterrado por problemas de segurança.
A Boeing ainda lida com um estoque de mais de 330 jatos produzidos durante os meses de aterramento, mas que deverão ser entregues até o final de 2023.
O otimismo, segundo a Reuters, advém do forte aumento na demanda por jatos de um corredor. A rival Airbus, por exemplo, tem planos de produzir 65 aeronaves da família A320neo a partir do meio de 2023, mas o principal modelo tem sido o A321neo, de maior capacidade.
Já o 737 tem mais encomendas da versão intermediária MAX 8, enquanto vê a carteira de pedidos do MAX 10 e MAX 7 crescer.
Os planos, no entanto, podem esbarrar em possíveis gargalos na cadeia de suprimentos caudados pela pandemia.