A Agência de Apoio e Aquisição da OTAN (NSPA, na sigla em inglês) iniciou neste mês a avaliação das propostas para a substituição de 14 jatos Boeing E-3A Sentry operadas conjuntamente pelos países membros da aliança militar. As aeronaves de vigilância e alerta antecipado em serviço com a organização serão aposentadas gradualmente até 2035.
Por ora, os fabricantes que responderam a solicitação de informações sobre “aviões-radares” da OTAN foram a Boeing, Northrop Grumman e a Saab. O objetivo inicial do programa de troca dos E-3 Sentry é definir “uma nova geração de capacidades de vigilância e controle para futuras operações multidomínio”. Mais adiante, a organização deve divulgar os requisitos técnicos e de desempenho pretendidos para as aeronaves.
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A oferta da Boeing é o E-7 Wedgetail, aeronave baseada no jato comercial 737-700ER NG. Outro avião fabricado nos EUA, mas com motores turboélices, é o E-2D Hawkeye proposto à OTAN pela Northrop Grumman.
A Saab, por sua vez, respondeu ao pedido de informações com o GlobalEye, aeronave de vigilância que usa a plataforma do jato executivo Global 6000 da Bombardier. Diferentemente do E-7 e do E-2, o produto da fabricante sueca usa uma antena fixa com o radar Erieye com módulos direcionáveis – desenvolvido pela própria Saab.
Um dos aviões militares mais exóticos, o E-3 Sentry está em serviço com a OTAN desde a década de 1980 como o principal meio de vigilância e controle aéreo da aliança. No último ano, devido à guerra na Ucrânia, as aeronaves baseadas na Europa vêm tendo dias atribulados monitorando as atividades militares da Rússia no conflito.