A Alaska Airlines revelou nesta quinta-feira, 4, que recebeu cerca de US$ 160 milhões (cerca de R$ 800 milhões) da Boeing como compensação inicial pelo aterramento de sua frota de jatos 737 MAX 9.
Os 65 aviões foram proibidos de voar pela FAA, a agência de aviação civil dos EUA, após um deles perder o tampão de porta que cobria uma saída de emergência desativada em 5 de janeiro.
“Como resultado do acidente do voo 1282 e do aterramento do Boeing 737-9 MAX, perdemos aproximadamente US$ 160 milhões em lucro antes dos impostos no primeiro trimestre”, disse a empresa em relatório aos investidores.
A Alaska explicou ainda que compensações adicionais são esperadas no futuro, mas os detalhes permanecem confidenciais.
O ressarcimento pela falha na montagem da aeronave e consequentemente aterramento deverá se estender a outros importantes clientes do 737 MAX como a United Airlines, Aeromexico e a Copa Airlines.
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Na época do aterramento, a FAA estimava que 171 jatos MAX 9 teriam de ser inspecionados. Eles possuem o tampão de porta no lugar da saída de emergência, usada em configurações com mais assentos.
Segundo a Reuters, a Boeing teve que reduzir a produção do 737 MAX drasticamente nas últimas semanas, o que deverá impactar nas entregas futuras e na lista de espera pela aeronave.