Após vender uma pequena subsidiária de defesa para o grupo Thales, da França, a Boeing agora estaria explorando a venda de parte de seus negócios espaciais, afirmou uma reportagem do Wall Street Journal.
Entre os projetos avaliados estaria a problemática cápsula Starliner, desenvolvida para operar na Estação Espacial Internacional (ISS), além de outros programas relacionados.
Após vários adiamentos, a Nasa lançou a primeira missão tripulada em junho, mas problemas com propulsores na acoplagem com a ISS suscitaram dúvidas quanto à confiabilidade no sistema.
A Nasa e a Boeing então decidiram trazer a nave de volta à Terra vazia, mantendo os dois astronautas na estação espacial até que uma missão da rival SpaceX possa trazê-los de órbita em fevereiro.
O vexame se somou ao elevado prejuízo do programa que chega a US$ 1,8 bilhão.
De acordo com o WSJ, caso a venda ocorra , não incluíria o Space Launch System (SLS), foguete que faz parte do projeto Artemis, criado para permitir o retorno de humanos à Lua.
Em meio a perdas de US$ 6 bilhões no terceiro trimestre, a Boeing viu suas fábricas de Renton e Everett, onde os jatos comerciais 737, 767 e 777 são fabricados, entrarem em sua sexta semana de greve depois que 64% dos funcionários do sindicato IAM rejeitaram uma proposta de aumento salarial de 35%.