A Boeing refez sua meta de entregas de jatos 737 MAX após dois defeitos de fabricação de estruturas afetarem o ritmo de produção. Em vez das 400 a 450 aeronaves previstas, a fabricante agora espera terminar 2023 com 375 a 400 jatos enviados aos clientes.
“No programa 737, durante o trimestre foi identificada uma não conformidade do fornecedor na seção do anteparo de pressão de popa de alguns aviões 737. Este não é um problema imediato de segurança de voo e a frota em serviço pode continuar operando com segurança”, explicou a Boeing em comunicado sobre os resultados do 3º trimestre em 25 de outubro.
A despeito da revisão para baixo na expectativa, a empresa manteve os planos de elevar a razão de produção mensal do 737 MAX para 38 aeronaves até o final de 2023 e para 50 jatos entre 2025 e 2026.
Já o programa 787 Dreamliner teve mantida a meta de 70 a 80 aeronaves entregues em 2023. A Boeing espera dobrar a razão de produção atual, de cinco widebodies para dez aviões por mês até 2026.
Até setembro, a Boeing havia entregue 280 737 MAX, 50 787 Dreamliner, 11 767-300F e 17 777F, além de aeronaves de origem civil convertidas para uso militar.
Portanto, para chegar às metas estabelecidas, a fabricante dos EUA terá de entregar ao menos 95 737 MAX e 20 787 Dreamliner até dezembro.
Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Em 2022, a Boeing entregou 374 737 MAX, 31 787, 21 77F, 18 767-300F, cinco 747-8F e três 777-300ER. Boa parte dos jatos de um corredor, no entanto, já estava pronta há vários meses.