Boeing retomou produção do jato 777X no final de 2023

Maior avião de passageiros em produção estava com a linha de montagem pausada após atrasos em sua certificação. Fabricante dos EUA também revelou que está produzindo 38 737 e 5 787 por mês
Boeing 777-9
Boeing 777-9 (LunchWithaLens)

A Boeing retomou a produção do widebody 777X no último trimestre de 2023, afirmou a empresa em seu relatório de resultados divulgado nesta quarta-feira, 31 de janeiro.

Maior aeronave comercial atualmente disponível, a nova geração do 777 teve a fabricação pausada em abril de 2022 quando a fabricante admitiu que a entrada em serviço do modelo 777-9 seria postergada para 2025.

Na ocasião, a empresa revelou que a linha de montagem de Everett seria pausada até 2023. Nesse meio tempo, a Boeing faria adaptações nas instalações para produzir a versão cargueira 777-8F.

A Boeing afirma ter 510 encomendas brutas da família 777X, que inclui também o 777-8, de maior alcance, mas com menos assentos. O total de pedidos líquidos é de 453 aeronaves (355 777-9, 55 777-8F e 43 777-8).

Produção do 737 MAX e do 787 sobem

A empresa ainda não quis compartilhar seu estimativa de entregas para 2024 enquanto lida com o escrutínio a respeito das falhas de produção dos jatos 737 MAX.

Boeing 737 MAX 7
Boeing 737 MAX 7 (Steve Lynes – Wikimedia Commons)

Apesar disso, a Boeing revelou que a razão de produção do seu avião comercial mais popular chegou a 38 aeronaves por mês, sete a mais do que o ritmo em meados do ano passado.

O 787 Dreamliner também teve um incremento no ritmo de produção que agora é de cinco aeronaves mensais contra quatro no ano passado.

Prejuízo em 2023 foi menor

A despeito de ter registrado um prejuízo de US$ 2,2 bilhões em 2023, os números foram considerados melhores do que o esperado se comparados ao resultado de 2022, quando perdeu US$ 5,1 bilhões.

Boeing 787-10 produzido em North Charleston (Ryan Johnson/CC)

A divisão de defesa, espaço e segurança respondeu por US$ 1,8 bilhão do prejuízo do ano passado, liderando as perdas. Assim mesmo, o resultado também foi menos grave do que no ano anterior.

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Em mensagem dirigida aos funcionários, o CEO Dave Calhoun afirmou que “vamos simplesmente nos concentrar em cada próximo avião enquanto fazemos todo o possível para apoiar nossos clientes, seguir o exemplo de nosso regulador e garantir o mais alto padrão de segurança e qualidade em tudo o que fazemos”.

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