A Boeing fechou um acordo para venda de 20 jatos 777X em março. O cliente, no entanto, foi mantido em sigilo.
A nova encomenda consta do relatório atualizado em 9 de abril, juntamente com oito 777-9 da Ethiopian Airlines e 85 737 MAX da American Airlines.
Ainda segundo a Boeing, existem agora 481 pedidos líquidos da família 777X. A Emirates Airline responde por 43% das encomendas, com 205 pedidos firmes.
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Embora não tenha detalhado o novo pedido, uma checagem na lista de pedidos por variante confirma que os 20 widebodies são do modelo 777-9, de maior capacidade de passageiros.
A Boeing tem 383 pedidos da versão, além de 43 777-8 e 55 cargueiros 777-8F.
Certificação de tipo esperada para 2025
O 777X é uma evolução do 777 clássico, lançado nos anos 90. A nova geração adicionou várias tecnologias do 787 Dreamliner, além de asas mais eficientes e motores GE90X, mais potentes.
O widebody é oferecido como um substituto a antigos quadrimotores como o Boeing 747 e o Airbus A380, oferecendo maior alcance e um custo operacional mais baixo.
Mas seu rival direto, o A350, da Airbus, tem amealhado vários pedidos, inclusive de operadores importantes do 777 como a Korean Air.
O programa 777X passou por atrasos iniciais por conta dos turbofans GE90X, mas em seguida a Boeing passou enfrentar um maior escrutínio das autoridades de aviação após seguidos problemas como a queda de dois 737 MAX e as falhas na linha de montagem.
A Boeing diz esperar pela certificação da aeronave em 2025, porém, a meta depende das exigências da FAA, a autoridade de aviação civil dos Estados Unidos.