A Boeing conseguiu se recuperar de dois meses fracos em entregas ao enviar a seus clientes 56 aeronaves em novembro. O total inclui dois jatos de origem civil, mas convertidos para uso militar.
Após ter de interromper as entregas de 737 MAX devido à problemas na pré-montagem de algumas estrutudas, a Boeing conseguiu entregar 45 jatos do modelo no mês passado – entre setembro e outubro haviam sido apenas 33 aviões.
No acumulado entre janeiro e novembro, a Boeing entregou 343 jatos 737 MAX além de oito P-8A Poseidon, versão de patrulha marítima do 737NG.
Faltam, portanto, 24 jatos de corredor único para atingir a meta revisada de 375 aeronaves. A empresa dos EUA tinha como alvo entregar 400 jatos de fuselagem estreita em 2023, volume que ainda pode ser atingido.
A Boeing também mostrou ter recuperado o ritmo de entregas de widebodies da família 787 Dreamliner. Após algumas paralisações na linha de montagem, a empresa já entregou 62 aeronaves neste ano, o dobro de 2022 inteiro.
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A meta para 2023 é de 70 aviões 787, ou seja, faltam apenas oito aeronaves para atingi-la.
114 pedidos firmes
Ao todo, a Boeing já entregou 461 aeronaves comerciais em 2023 contra 480 nos 12 meses de 2022. É esperado, portanto, que a empresa ultrapasse o patamar de 500 aviões neste ano.
Além do 737 e 787, seus principais programas, a Boeing entregou até aqui 22 cargueiros 777F (um a mais que em 2022), 15 767-300F (três a menos) e o 747-8F final. Houve ainda oito P-8A Poseidon e 10 KC-46A Pegasus.
Em novembro, a Boeing registrou os 90 widebodies 777X encomendados pela Emirates no Dubai Airshow, nove 737 MAX (quatro para a arrendadora BOC Aviation e cinco para clientes não revelados) e 15 KC-46A para a Força Aérea dos EUA (USAF).
O total bruto de pedidos em 2023 é de 1.085 aviões.