A competição está lançada! O prêmio GoFly Prize, patrocinado pela Boeing, está aberto para inscrições de projetos do mundo todo sobre dispositivos pessoais de voo que sejam viáveis. “Pode ser um jetpack, um drone pessoal ou até uma motocicleta voadora”, afirmou Greg Hyslop, diretor do escritório de tecnologias da Boeing.
A competição foi lançada nesta terça-feira (26) durante o congresso AeroTech SAE 2017, uma das principais conferências de tecnologia e engenharia da indústria aeroespacial, realizada nos Estados Unidos. Os projetos serão executados no decorrer dos próximos dois anos e as equipes com as melhores propostas poderão receber prêmios que, somados, chegam a US$ 2 milhões (cerca de R$ 6,3 milhões).
O principal objetivo da premiação é incentivar o desenvolvimento de meio de transporte aéreo pessoal que possam ser utilizados por qualquer pessoa, em qualquer lugar. Segundo o regulamento da competição, os projetos precisam ser seguros, ultracompactos, silenciosos, adequados ao meio ambiente, com decolagem e pouso verticais e capazes de transportar uma pessoa por cerca de 30 km sem a necessidade de reabastecimento ou recarga.
Para respaldar o desenvolvimento dos projetos, as equipes terão acesso a mentores e mestres experientes em design, engenharia, finanças, direito e marketing. O design e a funcionalidade dos projetos finais, contudo, ficarão por conta da imaginação dos participantes.
“Talvez não haja um sonho mais universal do que o sonho do voo humano. A GoFly vai transformar esse sonho em realidade”, disse Gwen Lighter, CEO do GloFly Prize. “A GoFly oferece soluções inovadoras para expandir o desejo de explorar o desconhecido e nos impulsionar a patamares. Hoje, nós olhamos para o céu e dizemos ‘olhe aquele avião voando’, mas em dois anos vamos olhar e dizer ’olhe aquela pessoa voando’”.
“A competição GoFly Prize está alinhada aos objetivos da Boeing de inspirar pessoas em todo o mundo e permitir transformações por meio da inovação aeroespacial. Estamos ansiosos para ver como os visionários do futuro irão encarar esse desafio”, acrescentou o diretor da Boeing.
A criação de dispositivos de voo práticos e de uso pessoal é considerada uma das próximas fronteiras da indústria aeronáutica. Ideias nesses sentido vem sendo lançadas desde os primórdios da aviação, mas até hoje nenhum projeto foi considerado realmente viável ou, sobretudo, seguro.
Competição e prêmios
Os prêmios da competição serão concedidos em três fases: a Fase I incluirá dez prêmios de US$ 20 mil, concedidos com base em especificações técnicas por escrito; A Fase II incluirá quatro prêmios de US$ 50 mil atribuídos às equipes com os melhores protótipos e materiais revisados da Fase I; finalmente, a Fase III irá revelar o vencedor final, premiado durante o Final Fly-Off, a ser realizado no segundo semestre de 2019. O Final Fly-Off será julgado por uma equipe de especialistas da Boeing e outras organizações importantes.
As equipes terão a oportunidade de competir por prêmios adicionais durante o Final Fly-Off, incluindo um prêmio de US$ 100 mil concedido com base em avanços disruptivos para tecnologias de última geração, um prêmio de US$ 250 mil para o projeto mais silencioso e um prêmio de U$ 250 mil para o projeto de menor tamanho. O grande vencedor receberá USD 1 milhão pela melhor pontuação geral no Fly-Off, calculada pela medição de velocidade, ruído e tamanho.
O prazo de inscrição para a primeira fase, realizada pelo site do GoFly Prize, é 4 de abril de 2018, seguido de um prazo de inscrição para a segunda fase que se estenderá até 8 de dezembro de 2018.
Pessoas com diferentes formações poderão participar da competição, incluindo amadores, acadêmicos, engenheiros e estudantes. E aí, você já tem alguma ideia?
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Prezada Equipe Airway,
É necessário que os A-29 a combater em T.O. reais para definição de eficácia tenham uma equipe que o faça superar em disponibilidade e rapidez de montagem/substituição de peças, com pilotagem totalmente comprometida à sua excelencia em tenacidade, pois se uma dessas variantes falhar, sería excelente desculpa para que a USAF optasse pelo “Beechcraft”.
A EMBRAER deverá estar com seus melhores profissionais envolvidos passo-a-passo nesse teste real, para termos as melhores chances.
Lembrando que Russos e Chineses podem armar os “alvos” de ambas aeronaves com baterias anti-aéreas eficazes, pois Putin e análogos também têm interesse em invalidar a adequação mais que excelente do A-29.
Não entendo também o valor de USD100 milhões para um teste real de 5 aeronaves.
Bom artigo!