A Boeing informou ontem (5) que voltou a entregar o jato widebody 767 aos clientes. O fabricante dos Estados Unidos não entregava a aeronave desde dezembro de 2022, quando foi identificado o que a empresa chamou de “problema de qualidade” na produção do modelo, embora não tenha especificado qual foi exatamente o contratempo que interrompeu as entregas.
A despeito do anúncio recente, a Boeing enviou um 767-300ER Freighter para a companhia aérea cargueira FedEx em 24 de março, de acordo com o website Flight Global.
A suspensão nas entregas afetou os dois modelos remanescentes da família 767, o cargueiro 767-300ER Freighter e modelo militar KC-46A Pegasus, de reabastecimento aéreo.
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Na semana passada, o presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal, disse à agência Reuters que a parada nas entregas do 767 estava relacionada a um “problema de adesão de tinta”, mas não mencionou detalhes.
Não é de hoje que a Boeing identifica problemas de qualidade em seus produtos e por isso precisa paralisar as entregas de certos modelos de aeronaves. Isso ocorreu recentemente com o 787 Dreamliner, que passou quase um mês, entre fevereiro e março deste ano, proibido de ser entregue. Está foi a terceira vez que o 787 teve suas entregas barradas.
A última pausa nas entregas do 787 durou 15 meses. As remessas foram retomadas em agosto de 2022, quando a Boeing mantinha mais de 100 exemplares da aeronave estocados esperando a liberação da FAA, a agência de aviação civil dos EUA. Na primeira suspensão, em 2020, as entregas foram paralisadas por sete meses.