Os ministros da defesa do Brasil e da Bolívia, Raul Jungmann e Reymi Luis Ferreira Justiniano, respectivamente, se encontraram na última quinta-feira (17) para discutir cooperações entre os dois países. A reunião foi realizada no Ministério da Defesa, em Brasília (DF).
Além do interesse em acordos comerciais com o Brasil, o ministro boliviano afirmou que o país tem interesse na compra de aviões Embraer A-29 Super Tucano, para o combate de ações ilícitas na fronteira. A quantidade de aeronaves necessárias não foi especificada – o preço de cada Super Tucano varia de US$ 10 milhões a US$ 15 milhões.
Em nota oficial do Ministério da Defesa, Jungmann afirmou que parcerias são “muito bem vindas” e que elas reforçam o compromisso do Brasil e da Bolívia no combate aos crimes que acontecem entre as fronteiras.
“A Bolívia é um país irmão com que temos uma excelente relação. A cooperação é importante para a segurança das fronteiras”, disse o ministro brasileiro.
Jungmann convidou Reymi para conhecer instalações da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), onde são produzidos o Super Tucano, o cargueiro KC-390 e futuramente a versão nacional do caça Gripen NG.
Super Tucano pelo mundo
Além da Força Aérea Brasileira (FAB), maior cliente do Super Tucano, o modelo de combate da Embraer também está em serviço atualmente em outros 14 países. Grande parte dos operadores do avião brasileiro são forças aéreas da África, onde opera com Angola, Burkina Faso, Gana, Mali, Mauritânia e Senegal.
Na América do Sul, a aeronave é figura importante nas forças armadas do Chile e Colômbia, e também foi exportada para a América Central, compradas por Honduras e República Dominicana. Outros clientes do A-29 são Líbano e Indonésia.
O Afeganistão, um dos mais recentes operadores do avião brasileiro, vem utilizando a aeronave brasileira no combate contra posições insurgentes. Os Super Tucanos da aviação afegã foram montados nos Estados Unidos pela Sierra Nevada Corporation (SNC), fabricante parceira da Embraer.
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País amigo? A bolívia não foi aquele país que expropriou uma refinaria da Petrobras? E ainda se diz amigo? Definitivamente o Brasil é um país fraco.
Prezado Ilson, deixemos as emoções de lado, todo mundo sabe que aquilo foi mais para o publico interno do índio cocaleiro. Muita gente parece não saber mas os bolivianos acabaram pagando tudo direitinho, em suaves prestações mas pagaram, só espero que não façam algo parecido novamente pois o governo brasileiro atual não é lulopetista e pode não ser tão tolerante. Quanto aos Super Tucanos, bem que poderíamos vender uns 10 ou 15 para os bolivianos,seria uma graninha a mais que entraria no nosso balanço de comercio exterior e eles ainda ficariam dependentes de nos quanto ao fornecimento de peças de reposição!
O ministro Raul Jungmann acertou em cheio em chamar a Bolívia de pais irmão, pois não escolhemos nossos irmãos…
Por sinal, recentemente a página da CNN mostrou uma reportagem sobre os ”aviões de combate americanos em uso” e lá estava o Super Tucano, numa bonita foto atuando no Afganistão
Será que o governo americano permitirá esta venda????