Bombardeiro “invisível” B-2 Spirit voltará a voar após seis meses de “pausa”

Integrantes da Força Aérea dos EUA confirmaram que aeronave estratégica retomará operação a partir de 22 de maio, suspensa após um pouso de emergência com um dos B-2 em dezembro
Bombardeiro B-2 Spirit (USAF)

A “pausa de segurança” dos bombardeiros estratégicos B-2 Spirit está prestes a acabar. A aeronave furtiva em formato de asa voadora deve voltar a voar a partir de 22 de maio, disseram oficiais da Força Aérea dos EUA (USAF) à revista Air & Space Forces.

Um dos 20 B-2 ativos realizou um pouso de emergência em 10 de dezembro do ano passado na Base Aérea de Whiteman, no Missouri, onde estão a 509ª Ala e a 131ª Ala de bombardeiros. A aeronave ultrapassou os limites da pista echegou a pegar fogo, mas que foi controlado.

Dias após o incidente, que chegou a bloquear a pista da base, a Força Aérea dos EUA determinou a suspensão dos voos enquanto eram analisadas as causas do problema.

A USAF, no entanto, se negou a considerar a pausa como um aterramento, afirmando que os B-2 continuavam disponíveis para missões caso fosse necessário.

A Força Aérea dos EUA tem 20 jatos B-2 ativos (USAF)

Durante o período em que os bombardeiros permaneceram no solo, os pilotos do B-2 realizaram simulações de voos e exercícios em jatos de treinamento T-38 Talon.

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Até o momento, as causas do incidente e sua solução não foram detalhados pelo serviço, por questões de segurança.

Substituído pelo B-21

O B-2, aeronave mais cara já desenvolvida, teve apenas 21 aeronaves fabricadas, uma delas perdida em um acidente em 2008.

O B-2 é o avião mais caro da história, mas deve sair de serviço nos próximos anos (USAF)

Das duas dezenas de bombardeiros, apenas um não está em Whiteman no momento. A aeronave ficou presa na Base Aérea de Hickam, no Havai, quando estava a caminho dos Estados Unidos em dezembro.

A Força Aérea planeja aposentar o B-2 nos próximos anos, assim que colocar em serviço seu substituto, o B-21 Raider.

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